tag:noticias.r7.com,2005:/saude/feedR7 - Saúde2024-03-18T02:00:03Zhttps://img.r7.com/images/logo-r7-12112019115911302r7:article:65f458004b4955086200023d2024-03-17T23:00:03-03:002024-03-17T23:00:03-03:00Conheça os principais sinais de que você pode estar com pedra na vesícula
Existem algumas causas para a formação da pedra na vesícula e o tratamento é essencialmente cirúrgico. O médico Ernesto Alarcon, cirurgião-geral especialista em videolaparoscopia, revela quais são os principais sintomas dos cálculos biliares.]]>
Heródoto BarbeiroHeródoto Barbeiror7:article:65f4cecbca9084d50d001f312024-03-17T23:00:02-03:002024-03-17T23:00:02-03:00Das 192 clínicas de reprodução assistida no Brasil, 11 são públicas
Fertilização in vitro: custo de R$ 15 mil a R$ 100 mil
Divulgação/Hospital Pérola Byington — Arquivo
Das 192 clínicas de reprodução assistida existentes no Brasil, 11 (6%) são públicas, segundo um estudo do Fundo de População das Nações Unidas divulgado neste mês. De acordo com o levantamento, 77% dos estabelecimentos estão nas regiões Sudeste e Sul.
Entendem-se por reprodução assistida todos os tipos de tratamento com o objetivo de estabelecer uma gravidez, como os procedimentos de coito programado, inseminação intrauterina, fertilização in vitro, congelamento de embrião e congelamento de sêmen.
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O estudo aponta que o custo de um ciclo completo de fertilização in vitro variava, em 2023, entre R$ 15 mil e R$ 100 mil, dependendo do número de tentativas, de procedimentos e da localidade da clínica.
Das unidades públicas, nem todas oferecem serviço totalmente gratuito, pois não há o acesso à totalidade das modalidades de reprodução assistida, tanto por limitações de financiamento para manter bancos de congelamento quanto por questões relacionadas à regulamentação de casos que envolvem doação de óvulos, gravidez por substituição e utilização de bancos de sêmen.
De acordo com o estudo do Fundo de População das Nações Unidas, os serviços públicos existentes raramente oferecem o tratamento completo, e, em muitos casos, medicamentos, testes ou procedimentos precisam ser custeados por quem os busca.
A longa fila de espera para os atendimentos também é outro complicador, inclusive considerando que o aumento da idade diminui as chances de sucesso dos procedimentos.
Existe uma barreira econômica no que diz respeito a quem consegue acessar os serviços de reprodução assistida, pois um ciclo completo de fertilização in vitro custa entre dez e setenta vezes um salário mínimo, e essa é uma realidade muito distante da maioria da população.
Anna Cunha, Oficial de Programa para Saúde Reprodutiva e Direitos do Fundo de População das Nações Unidas
Apesar das inúmeras dificuldades de acesso, o último relatório da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de 2019, revelou um crescimento da reprodução assistida no Brasil:
• 2012: 32 mil embriões congelados e 21 mil ciclos de FIV iniciados.
• 2019: 100 mil embriões congelados e 44 mil ciclos de FIV iniciados
• um crescimento, respectivamente, de 212% e 109%.]]>
SaúdeDo R7, em Brasíliar7:article:65f4b06f19d22468d000010c2024-03-17T23:00:02-03:002024-03-17T23:00:02-03:00Congelamento de embriões cresce 125% em dez anos no Brasil e chega a 107 mil procedimentos em 2023
Congelamento preserva célula feminina e masculina
Arquivo/Andre Borges/Agência Brasília
O número de embriões congelados no Brasil aumentou mais de 125% entre 2014 e 2023. Os procedimentos anuais saltaram de 47.812 para 107.830, segundo o Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Nesse intervalo de 10 anos, foram congelados 840.232 embriões.
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O congelamento de embriões consiste na preservação das células, femininas e masculinas, responsáveis por iniciar uma gestação. O procedimento, que custa em torno de R$ 20 mil, é realizado a partir da técnica de vitrificação, ou seja, o congelamento ultrarrápido do embrião. O método difere do congelamento de óvulos, técnica que preserva apenas as células da mulher.
Ainda de acordo com o SisEmbrio, entre 2020 e 2023, 196.504 embriões foram descartados no país, o que corresponde a 50% do total coletado no período de quatro anos (392.362 embriões). Segundo o regulamento do Conselho Federal de Medicina, o descarte dos embriões só pode ser feito com autorização dos doadores e depois de três anos de congelamento.
Segundo o médico especialista em reprodução humana Marcelo Marinho, o descarte dos embriões envolve regras e etapas que devem ser seguidas com controle de segurança. "A haste é conferida e checada, sendo retirada do botijão de nitrogênio, onde a temperatura é mantida constante em -196° C e simplesmente descartada", explicou.
Os embriões que não forem utilizados também podem ser doados a outras pessoas que desejam fazer a fertilização in vitro ou para pesquisas. Neste último caso, a célula não poderá mais ser usada para iniciar uma gestação. Para a doação, o Conselho de Medicina estabelece que o ato não pode ter caráter lucrativo ou comercial, e os provedores não podem saber a identidade de quem recebeu, assim como o contrário.
Segundo o presidente da SBRA (Associação Brasileira de Reprodução Assistida) e especialista em reprodução humana, Alvaro Pigatto, o aumento de embriões congelados pode ser associado, principalmente, à vontade das mulheres de querer ter filhos mais tarde. Pigatto ainda comentou os riscos atribuídos ao vírus da Covid-19, o que levou muitos casais a procurarem o procedimento.
Dos 35 aos 38 anos
O especialista afirmou que a maioria das mulheres pode realizar o procedimento, que, normalmente, é de baixo risco, mas um acompanhamento individualizado deve ser feito para casos mais graves. No geral, é indicado que as mulheres façam o congelamento até os 35 anos, podendo postegar até os 38, dependendo do caso.
Além do custo do procedimento, algumas pacientes devem arcar com medicamentos para induzir a ovulação. Nesses casos, cada medicação pode variar entre R$ 5 mil a R$ 10 mil. Especialistas explicam que não existe "vencimento" definido para os embriões, mas podem ficar congelados por até 20 anos.
Descarte de embriões
Atualmente, existem discussões sobre a equivalência do descarte a um aborto, pelo fato do embrião ser considerado o estágio inicial do desenvolvimento de um organismo. Entretanto, especialistas ouvidos pelo R7 discordam do questionamento e apontam ser um debate muito amplo.
Para Marcelo Marinho, o aborto "é toda interrupção da gravidez antes da 22° semana de gravidez" e não existe nenhuma legislação no Brasil que considere o descarte como o ato. "No caso específico do descarte embrionário e dos demais procedimentos envolvendo a reprodução assistida, não há, no Brasil, legislação própria que delimite as ações", completou.
Reprodução assistida no SUS
Desde 2012, o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece um programa de reprodução assistida de inseminação artificial. São poucos os hospitais que disponibilizam a fertilização totalmente gratuita, a maioria cobra valores relacionados aos medicamentos e procedimentos.
Mesmo com alguns serviços públicos de graça, a burocracia e a fila são fatores que atrasam o atendimento de mulheres para o procedimento.
No Distrito Federal, por exemplo, os critérios para a fila de espera para a fertilização levam em consideração a idade da mulher. Segundo a Secretaria de Saúde, o critério de atendimento é a ordem de inscrição na fila.]]>
SaúdeGiovana Cardoso, do R7, em Brasíliar7:article:65f77c2f43527f998f000c042024-03-17T17:44:00-03:002024-03-17T17:44:00-03:00Estudo de pesquisador da Fiocruz aponta que dengue se espalha para o Sul e Centro-Oeste
Regiões com onda de calor coincidem com locais com mais casos
Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz - Arquivo
Um estudo do pesquisador Christovam Barcellos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) indica que a dengue vem se espalhando para as regiões Sul e Centro-Oeste, localidades onde a doença não era muito comum.
De acordo com o levantamento, os mapas de ondas de calor de anomalias de temperatura que vêm atingindo o cerrado desde 2023 coincidem com as áreas de onde há mais casos de dengue tanto no ano passado como neste ano.
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“Esses mapas eram muito parecidos. A gente colocou os históricos de dengue de 2000 até 2020 em uma máquina, ou mineração de dados, e viu a coincidência de períodos desses indicadores de temperatura. Chamaram a atenção dois fatores importantes, a altitude e essas anomalias de temperatura”, explicou o pesquisador.
A pesquisa verificou que havia uma incidência muito grande de ondas de calor na região central do país, superiores a 3 dias na região do cerrado, que abrange o oeste dos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, os estados de Goiás, Rio Grande do Sul e grande parte de Minas Gerais.
“A gente resumiu como se fosse uma frequência de anomalias de temperatura, e é nessas áreas que está explodindo a dengue neste verão. Mas isso já vem acontecendo como tendência desde 2020”, disse Barcellos.
“No interior do Paraná, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, o aumento de temperaturas está se tornando quase permanente. A gente tinha cinco dias de anomalia de calor, agora são 20, 30 dias de calor acima da média ao longo do verão. Isso dispara o processo de transmissão de dengue, tanto por causa do mosquito quanto pela circulação de pessoas”, explica Barcellos. “Nessas regiões que estão sofrendo com altas de temperatura, também temos visto um desmatamento muito acelerado. E dentro do Cerrado Brasileiro há as cidades que já têm ilhas de calor, áreas de subúrbio ou periferias com péssimas condições de saneamento, tornando mais difícil combater o mosquito”, acrescenta.
O pesquisador frisa que as cidades litorâneas e quentes registravam surtos de dengue nos anos de 1990 a 2000. “Agora, a gente tem surto de dengue, por exemplo, no Distrito Federal, onde a altitude é de cerca de mil metros. Pela literatura tradicional, não era para ter casos, porque são regiões mais altas onde, à noite, geralmente, faz frio e o verão durava pouco, em geral de dezembro a março, e daí começava a diminuir a temperatura e ter uma seca muito forte. Esses padrões estão sendo alterados”, alerta.
Barcellos acrescentou que no passado se houvesse dengue nesses lugares, era para durar muito pouco. “Era para começar em janeiro e acabar em março. Mas, como o verão está durando muito, com mais chuva e temperatura maior, a temporada de dengue aumenta”, explicou. Ele afirma que o problema não começou em 2024. De acordo com o pequisador, a curva de dengue vem aumentando desde setembro do ano passado, "o que não era comum".
Para o pesquisador, é preciso haver articulação do governo federal, utilizando tecnologia que possa ser passada às prefeituras via governos estaduais, para o combate efetivo ao mosquito transmissor da dengue. “Existem drones hoje em dia para visitar áreas onde o mosquito consegue entrar, e sistemas de informação mais rápidos e eficazes”, afirmou.]]>
SaúdeDo R7, com informações da Fiocruzr7:article:65f75a8243527fc0080020922024-03-17T15:00:53-03:002024-03-17T15:00:53-03:00Como fazer banana com água morna para emagrecer? Aprenda
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Plaquetas são produzidas na medula óssea
Pedro Ventura/Agência Brasília - 20/3/2015
A alta de casos de dengue no país, que enfrenta uma epidemia da doença, com oito estados e o Distrito Federal em situação de emergência, acende o alerta para o risco de diminuição das plaquetas. Para entender melhor por que a redução ocorre e como reverter a situação, o R7 conversou com um especialista.
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O que são plaquetas?
As plaquetas são uma das três principais células da corrente sanguínea, além dos glóbulos brancos — também conhecidos como leucócitos — e os glóbulos vermelhos. "Plaquetas desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea e ajudam a prevenir o sangramento excessivo", explica o infectologista Manuel Renato Palacios.
Ele afirma que as plaquetas, que são produzidas na medula óssea e circulam na corrente sanguínea, "entram em jogo" quando acontece algum corte ou lesão no corpo e "criam um tampão, chamado coágulo, para interromper o sangramento".
Palacios pontua que, diferente do que é dito popularmente, a quantidade de plaquetas não é o que determina a gravidade de um caso de dengue. Segundo ele, em casos de dengue, o número de plaquetas começa a cair por volta do quarto dia da doença.
Antes disso, a porcentagem de glóbulos vermelhos com relação ao total de células no sangue aumenta por causa da desidratação e perda de líquido.
Por que as plaquetas diminuem e quais os riscos?
Segundo o Ministério da Saúde, a dengue é uma doença causada por um vírus e causa febre alta, dor de cabeça, fadiga, dor no corpo e outros sintomas.
Palacios diz que alguns fatores explicam a diminuição do número de plaquetas durante a dengue, entre elas:
• o vírus danifica diretamente as plaquetas;
• a própria resposta imune do corpo, através dos anticorpos, ataca as plaquetas; e
• uma disfunção da medula óssea que reduz a capacidade de produção de plaquetas.
O infectologista explica que a diminuição do número de plaquetas aumenta o risco de sangramento no corpo, já que a capacidade de coagulação fica menor. Nesse caso, um simples machucado, como um joelho ralado por uma queda, pode criar grandes hematomas e sangramento insistente.
Além disso, Palacios afirma que outros tipos de sangramento podem acontecer, como nas gengivas, durante a escovação, no nariz, e até na urina e nas fezes. Mulheres no ciclo menstrual podem ter aumento do sangramento e um ciclo mais longo que o normal. "Em casos extremamente sérios, pode até ter sangramento intracerebral", diz.
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Remédios contraindicados
O médico explica que, por esse motivo, remédios anti-inflamatórios ou anticoagulantes, como ibuprofeno, nimesulida e AAS (ácido acetilsalicílico) são contraindicados para dengue.
"Nos idosos, a queda de plaquetas pode ser particularmente problemática pela possível presença de comorbidades que podem exarcebar os sintomas", pontua.
Outro ponto de atenção em idosos é sobre a medicação, já que eles podem tomar anticoagulantes no dia a dia para tratar alguma doença. Nesse caso, Palacios afirma que o médico deve ser consultado o mais rápido possível, para saber se o medicamento deve ser suspenso ou não.
Como aumentar as plaquetas?
"Não existe receita para aumentar plaqueta", enfatiza o infectologista. "Ela vai aumentar até que o sistema imunitário consiga controlar o vírus, até terminar de destruí-lo totalmente".
Segundo ele, conforme o vírus for combatido com a medicação e tratamento correto, as plaquetas vão aumentar como consequência.
Palacios pontuou os perigos de seguir receitas caseiras populares na internet, como suco de inhame ou folha de mamão, que não possuem nenhum tipo de comprovação científica. "O risco disso é que [o paciente] acha que tomar essas soluções caseiras vai melhorar a situação, e ele atrasa a ida ao hospital e pode passar do ponto crítico", alerta.]]>
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