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Do outro lado do balcão, os vendedores e gerentes de loja afirmam que na hora de escolher entre os medicamentos de referência (marca), genéricos ou similares, a diferença de preços pesa muito, mas as pessoas também preferem seguir o que foi prescrito pelo médico.
Segundo a farmacêutica Bruna Nocolosi, que trabalha na região central de São Paulo, o consumidor “leva em conta o nome do remédio prescrito pelo médico” e os “fabricados pelos laboratórios mais conhecidos”.
― A maioria dos clientes não liga em comprar remédios similares ou genéricos, por exemplo, mas desde que ele tenha sido prescrito pelo médico. Nessa hora, o preço não interfere muito na escolha, o que realmente pesa é o nome do laboratório.
Apesar da grande diferença de preço entre os remédios de marca, os genéricos e similares, o farmacêutico Jefferson Kraus afirma que “os idosos são os que mais apresentam resistência na hora de comprar os genéricos”.
― Alguns idosos não gostam de comprar os genéricos, pois, segundo eles, esse tipo de remédio não faz efeito e que não ajudam em nada. Mostramos a diferença de preço que chega a ser de até 50%, mas para eles não importa, eles querem os de marca
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*Colaborou: Luiz Guilherme Sanfins, estagiário do R7Daia Oliver/R7 e Divulgação - Fotomontagem R7
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É o caso, por exemplo, da aposentada Célia Aparecida, de 82 anos. De acordo com ela, por mais que “os genéricos sejam mais baratos, a diferença de qualidade influencia na hora de ir à farmácia”.
― Sei que os remédios de marca são mais caros, mas os genéricos não melhoram minha dor. Prefiro pagar mais em um remédio que funcione, do que pagar barato em um que não serve para nada.
Para José Ademir, de 63 anos, a “desconfiança de alguns médicos” na hora de prescrever o remédio genérico ou similar faz ele optar quase sempre pelo remédio de marca.
― Não confio nos genéricos. Os farmacêuticos me oferecem, falam da diferença do preço, mas não me importo. O fato de o meu médico falar que os genéricos são “meia boca” também me influencia muito na hora da compra
Apesar da mesma qualidade, remédio de marca custa até 4 vezes mais que genéricoDaia Oliver/R7
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Diferente de Ademir, Marli Ventura, de 53 anos, conta que para ela o preço mais em conta faz diferença, sim.
― Sempre escolho os remédios genéricos porque pesam menos no bolso. Os médicos recomendam, os farmacêuticos recomendam, então não vejo problema em comprarDaia Oliver/R7
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A aposentada Miriam de Queiroz, de 67 anos, afirma que quando mudou dos medicamentos de marca para os genéricos não sentiu nenhuma diferença. Ela revelou que também compra similares, mas apenas para problemas "mais simples".
― Apesar de quase sempre optar pelos genéricos, os farmacêuticos costumam me oferecer os medicamentos similares. Quando preciso comprar um remédio para dor de cabeça ou de barriga não ligo de comprar o similar, mas quando os remédios são para doenças mais graves, uso o laboratório como referênciaDaia Oliver/R7