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Desesperados, os pais de um bebê que respira por aparelhos na Inglaterra imploram por um diagnóstico sobre a condição de seu filho antes que sejam obrigados a desligar as máquinas que mantêm a criança viva
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O pequeno Alfie Evans está internado desde 14 de dezembro de 2016 no hospital infantil Alder Hey (foto), na cidade de Liverpool. Ele foi levado à instituição por conta de uma infecção torácica [no peito]. Embora o bebê tenha passado por uma série de exames e consultas médicas, os profissionais ainda não foram capazes de identificar o que realmente há de errado com a sua saúde
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Alfie, hoje com 13 meses de idade, se encontra em coma. Seus pais, Thomas Evans e Kate James, dizem que os médicos já consideraram repetidas vezes o desligamento dos aparelhos pelos quais o bebê respira. As informações são do jornal britânico Mirror
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Antes da internação, os pais de Alfie contam que o bebê parecia não se desenvolver como as crianças de sua idade, mas os especialistas sempre garantiam que isso não era um problema sério. A mãe relata que em determinado momento o menino começou a apresentar movimentos bruscos e às vezes revirar os olhos. Foi quando o casal decidiu levar a criança ao hospital.
— Ele estava roxo e frio dos pés à cabeça.Reprodução/Facebook
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No hospital infantil Alder Hey, Alfie foi diagnosticado com bronquite, infecção torácica, vírus respiratório e outras duas doenças que o deixavam sem energia. O pai, Thomas, relembra que se deu conta de que o bebê estava seriamente comprometido quando o médico diagnosticou sete doenças diferentes e ainda afirmou que a criança tinha baixos níveis de oxigênio em seu corpo
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Desde que entrou no hospital, o menino sofreu convulsões severas e entrou em coma.
— Foi quando os especialistas nos perguntaram se aceitaríamos desligar os aparelhos de respiração. Eu disse que não e sempre vou recusar essa proposta.Reprodução/Facebook
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No começo de 2017, pais e médicos tomaram a decisão de suspender a medicação com um dos mais poderosos sedativos que o bebê vinha tomando contra as crises convulsivas. Thomas Evans e Kate James acreditam que, após a suspensão do remédio, o garoto apresentou melhoras instantâneas: "Ele começou a abrir os olhos, tossir, bocejar e reagir a cócegas e dor", afirma Evans
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Antes da retirada do medicamento, o pai de Alfie assegura que ele não reagia a nada.
— Os médicos continuam dizendo que ele não tem reflexos e não consegue engolir. Eu e a mãe, entretanto, duvidamos. Alguns dias são melhores que outros, ele mostra diferentes expressões faciais e eu tenho certeza de que ele continua vivo. Ainda assim, os especialistas seguem nos perguntando se aceitamos desligar as máquinas de respiração. Eu e Kate vamos sustentar nossa decisão de mantê-las ligadas.Reprodução/Facebook
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O casal se diz especialmente preocupado depois de saber sobre o caso do menino Charlie Gard — que respirava por aparelhos desde outubro do ano passado mas teve o desligamento das máquinas autorizado pela Justiça britânica em junho deste ano, contra a vontade dos pais. O hospital Great Ormond Street, onde Charlie estava internado, alegou que o garoto tinha um "dano irreversível no cérebro" e permitiu que os médicos responsáveis suspendessem o tratamento que o mantinha vivo desde que nasceu
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Thomas Evans e Kate James querem agora levar o filho aos Estados Unidos, onde alguns médicos já se dispuseram a ajudar. "Não há solução ao nosso alcance e somos obrigados a viver um dia de cada vez. Tudo o que queremos é um diagnóstico e alguém que possa nos auxiliar antes que seja tarde demais", conclui a mãe da criança
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