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Johnson paralisa testes de vacina após doença em voluntário

Reação "inexplicável" em um dos participantes do teste está em estudo por técnicos da empresa e um conselho de segurança independente

Saúde|Do R7, com Reuters

Testes da vacina nos Estados Unidos estão suspensos
Testes da vacina nos Estados Unidos estão suspensos Testes da vacina nos Estados Unidos estão suspensos

A Johnson & Johnson anunciou nesta segunda-feira (12) a suspensão dos testes em humanos da vacina para a covid-19 que está em desenolvimento peça empresa. 

A suspensão foi motivada pelo surgimento de uma doença inexplicável em um dos participantes do estudo, informou a farmacêutica em comunicado. 

Além dos técnicos e pesquisadores da empresa, a doença no voluntário está sendo avaliada e estudada por um conselho independente de monitoramente e segurança, que acompanha a pesquisa da possível nova vacina. 

Ainda em comunicado, a companhia explica que "eventos adversos, mesmo mais graves, são esperados em qualquer estudo clínico". "Temos o compromisso de fornecer atualizações transparentes em todo o processo de desenvolvimento clínico de nossa vacina”, conclui a farmacêutica.

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Testes começaram em setembro

A Johnson & Johnson começou os testes da terceira e última fase da sua candidada à vacina contra a covid-19 no fim de setembo. Foram selecionados 60 mil voluntários, divididos em oito países, incluindo o Brasil. 

Os primeiros resultados do estudo se mostraram promissores, indicando efiácia para combater e impedir a infecção provocada pelo novo coronavírus em humanos. As informações foram divulgadas na plataforma científica medRxiv.

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No Brasil, os testes foram previstos para 7 mil voluntários. Eles são de 28 centros de pesquisas em São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

Em setembro, os testes de outra possível vacina contra a covid-19, a de Oxford, ficou suspenso no mundo. Segundo informou o laboratório AstraZeneca, responsável pelo desenvolvimento do imunizante, uma voluntária do Reino Unido desenvolveu mielite transversa, manifestação neurológica que afeta os nervos periféricos da coluna. Os testes foram retomados após os médicos atestarem que a doença não tinha relação com a pesquisa. 

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