Totalmente recuperada após descobrir um câncer de fígado e retirar 70% do órgão, a ex-BBB Maria Melilo, 29 anos, tem uma vida normal. Quatro meses depois de ser submetida a uma cirurgia, ela conta ao R7 que está muito bem de saúde e cuida da alimentação, toma remédios e evita bebidas alcoólicas.
— Agora posso comer o que quiser, sigo a dieta que sempre fiz. A única coisa que não posso tomar é bebida alcoólica, porque sobrecarrega meu fígado e pode acarretar problemas.
Ao relembrar o câncer, a atriz afirma que searrepende de ter tomado anabolizantes, possível causa de seu tumor, e que hoje “quer distância desse tipo de produto”. À reportagem, ela aproveitou para dar um alerta às pessoas que usam ou pretendem utilizar esse tipo de produto.
— Aconselho a qualquer pessoa a não usar. Os produtos têm muitos efeitos colaterais e podemos ter o corpo que queremos de outras maneiras. Eu me arrependo profundamente de ter usado e não quero que mais ninguém passe pelo o que passei.
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Maria conta que parou de tomar anabolizantes após sair do Big Brother Brasil 11 como campeã.
— Depois do BBB, parei de tomar porque não tinha tempo nem para malhar. Mas em outubro [do mesmo ano] já descobri a doença. Comecei a sentir dores na região do abdome. O médico fez o ultrassom, e na região do fígado se via a imagem de alguns nódulos. Na biopsia apareceu o câncer de fígado, o hemangioma epitelioide, que é um câncer raríssimo, de origem hormonal.
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Choque
Quando descobriu a doença, Maria revela que foi muito difícil acreditar no diagnóstico.
— Fiquei em estado de choque, receber uma notícia dessas derruba qualquer um. Não sei o que causou o câncer, mas pode ser que o fato de ter usado anabolizantes tenha causado ou agravado minha situação.
Maria diz que começou a usar hormônios pois "se achava muito magrinha” e queria ter um corpo mais forte e esbelto. Segundo ela, um conhecido ofereceu o anabolizante e ela aceitou visando ter um resultado mais rápido.
— Realmente pensei que os hormônios iriam me ajudar a ter o corpo que queria, mas hoje me arrependo muito de ter começado a utilizar. Graças a Deus hoje não tenho mais contato com as pessoas que tinham acesso a esses produtos.
*Colaborou: Luiz Guilherme Sanfins, estagiário do R7