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Pesquisadores finlandeses e suecos elaboraram um modelo de como uma simples tossida pode espalhar micropartículas pelo ar, por até 7 minutos, levando consigo os vírus como o da Covid-19. Tendo em consideração um supermercado, com circulação normal de ar, as partículas contaminadas podem ultrapassar até duas prateleiras comuns destes locais, colocando em perigo até três corredores
Aalto University/Finnish Meteorological Institute/VTT/University of Helsinki
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O estudo das universidades de Aalto, de Helsinque, do Instituto meteorológico da Finlândia e do Centro Finlandês de pesquisa VTT Técnica foi conduzido para demonstrar, visualmente, como as partículas expelidas podem se espalhar com facilidade e como são persistentes no ar
Reprodução/Petteri Peltonen/Aalto University
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Segundo o professor-assistente da Universidade de Aalto, Ville Vuorinen, "Alguém infectado pelo novo coronavírus pode tossir e sair andando, mas deixaria para trás partículas minúsculas carregando o vírus. Estas partículas poderiam terminar no trato respiratório de outra pessoa nas redondezas"
Aalto University/Finnish Meteorological Institute/VTT/University of Helsinki
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Após um minuto, a nuvem de partículas já supera a primeira prateleira, chegando ao corredor do lado
Aalto University/Finnish Meteorological Institute/VTT/University of Helsinki
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Os pesquisadores modelaram o movimento de partículas menores do que 20 micrômetros, que condizem com a tosse seca, um dos sintomas da Covid-19
Aalto University/Finnish Meteorological Institute/VTT/University of Helsinki
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Partículas pequenas como esta não descem para o chão, mas se movimentam com as correntes de ar ou ficam paradas no ar, no mesmo lugar
Aalto University/Finnish Meteorological Institute/VTT/University of Helsinki
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Por conta disto, mesmo após vários minutos, o local onde a pessoa tossiu continua com partículas suspensas no ar, podendo contaminar outros compradores desse mercado hipotético
Reprodução/Aalto University/Finnish Meteorological Institute/VTT/University of Helsinki
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O projeto envolveu cerca de 30 pesquisadores, de especialidades como a dinâmica de fluídos, física de aerosóis, contatos humanos, ventilação, virologia e engenharia biomédica
Reprodução/Aalto University/Finnish Meteorological Institute/VTT/University of Helsinki
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Para produzir os resultados da pesquisa foi utilizado um supercomputador e, só então, foi possível produzir as imagens 3D que representam estes achados
Aalto University/Finnish Meteorological Institute/VTT/University of Helsinki
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Os estudiosos esperam que esta representação visual crie um melhor entendimento do comportamento destas pequenas partículas e que isto leve as pessoas a manterem o isolamento social, recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde)
Reprodução/Aalto University/Finnish Meteorological Institute/VTT/University of Helsinki
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Como é possível ver nesta imagem, mesmo 7 minutos depois de expelidos pela pessoa doente, as partículas ainda estão presentes no ar. Gerando uma grande possibilidade de contaminação que poderia ser reduzida se a pessoa que tossiu estivesse cobrindo a boca com a manga de sua camisa ou com algum lenço descartável
Aalto University/Finnish Meteorological Institute/VTT/University of Helsinki