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Primeiras imagens a cores do telescópio espacial Webb são esperadas para julho

Cientistas mantêm mistério sobre onde o instrumento apontará suas poderosas câmeras assim que estiver calibrado

Tecnologia e Ciência|

James Webb vem para substituir o conhecido telescópio Hubble
James Webb vem para substituir o conhecido telescópio Hubble James Webb vem para substituir o conhecido telescópio Hubble

O cientista Klaus Pontoppidan, que supervisiona o projeto do James Webb, disse nesta segunda-feira (9) que o telescópio espacial produzirá "imagens a cores espetaculares" do cosmos a partir de julho, as primeiras observações dedicadas à sua missão científica.

O sucessor do Hubble passou os últimos cinco meses alinhando seus instrumentos para se preparar para a grande revelação, embora os cientistas se mantenham reservados para onde vão apontar suas câmeras.

"Realmente, gostaríamos que fosse uma surpresa", disse a jornalistas Pontoppidan, membro do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial em Baltimore, acrescentando que o decreto se devia, em parte, a que ainda são debatidos os primeiros objetivos.

A Nasa e seus parceiros, a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e a Agência Espacial Canadense (CSA, na sigla em inglês), formaram um comitê para criar uma lista classificada de objetos a observar, na qual agora se propõem a trabalhar.

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O equipe do Webb já tinha publicado uma série de imagens de campos estelares tomadas com fins de calibração, mas as novas fotografias serão de objetivos astrofísicos, que serão chave para aprofundar a compreensão humana do Universo, disse Pontoppidan.

Estas imagens serão registradas em infravermelho e depois serão coloridas para divulgação pública.

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A luz visível e ultravioleta emitida pelos primeiros objetos luminosos foi esticada pela expansão do Universo e chega hoje na forma de infravermelhos, que o Webb está equipado para detectar com uma clareza sem precedentes, dando uma visão inédita das primeiras estrelas e galáxias formadas há 13,5 bilhões de anos.

O Webb, que se calcula que vá custar à Nasa quase 10 bilhões de dólares (cerca de R$ 50 bilhões), está entre as plataformas científicas mais caras já construídas, comparável a seu telescópio antecessor, o Hubble, ou o Grande Colisor de Hádrons, que está no Cern (organização europeia para a pesquisa nuclear).

Sua missão também inclui o estudo de planetas distantes, conhecidos como exoplanetas, para determinar sua origem, evolução e habitabilidade.

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