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Vacinação de idosos em Belém tem aglomeração, filas e congestionamento

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Belém iniciou nesta quarta-feira, 3, a vacinação contra a covid-19 para idosos a partir de 85 anos. O primeiro dia da campanha rendeu filas e engarrafamentos nas redondezas dos postos de imunização. Na capital paraense, ao todo, 12 mil nascidos até 1936 receberão a primeira dose dos imunizantes nesta segunda etapa da primeira fase do plano. O objetivo da prefeitura é vacinar todos até o dia 7.

Apesar de o início das dosagens estar marcado para as 9 horas, muitas pessoas formaram filas logo cedo à frente dos locais de vacinação. A professora aposentada, Aselma Gomes Leão, de 87 anos, chegou perto de ser vacinada, mas não conseguiu a dosagem. "Cheguei cedo, umas 6h30, estava saindo de casa para ir até o clube Cassazum (no bairro do Marco), mas lá, a fila estava grande, às 7h30, não aguentei esperar, minha pressão caiu e tive de voltar para casa", lamenta. No local, a movimentação foi intensa.

Nas redes sociais, diversos internautas mostraram o congestionamento à altura dos postos de vacinação. A Avenida Doca de Souza Franco, por exemplo, ficou engarrafada após o início da vacinação, em um posto montado em uma faculdade particular. Em diversos locais, as dosagens estavam sendo feitas pelo drive-thru, para garantir o distanciamento social, assim como para dar mais comodidade aos idosos. Em média, dentro do carro, o tempo de espera foi de 2 a 3 horas nas filas na capital.

O diretor de vigilância da Secretaria Municipal de Saúde de Belém, Claudio Salgado, recomendou que os familiares dos idosos com dificuldade de locomoção façam um cadastro nos canais já oferecidos pela prefeitura para que a dosagem seja administrada a domicílio. "Há vacina para todos acima dos 85 anos", afirmou.

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Aposentada centenária foi primeira da fila

Aos 103 anos, a primeira pessoa a receber a dose na capital foi a aposentada Maria de Lourdes de Carvalho. A idosa recebeu a aplicação em casa. Nascida no ano de 1917, Maria de Lurdes tem 8 filhos, 33 netos, 51 bisnetos e 8 tataranetos. "Nós sofremos muito com o isolamento. Ela gosta da família reunida, necessita do calor dos filhos e netos, e esse afastamento foi complicado", explicou a filha, Maria Luíza.

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