Após parte de um casarão desabar e causar a morte de três pessoas na Soledade, em Salvador, a Codesal (Defesa Civil de Salvador) informou que ao analisar uma casa, o engenheiro verifica as condições da construção e o iminente risco de desabamento no local, seja por problemas relacionados à chuva, estruturais ou por outros fatores.
A Prefeitura de Salvador divulgou uma nota, nesta terça-feira (24), dizendo que o relatório é enviado aos donos do imóvel e aos órgão de proteção, para que façam as reformas e intervenções necessárias.
O muro que desabou nesta segunda-feira (24) e deixou duas pessoas mortas e três feridas pertencia a um casarão tombado pelo Ipac (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia). Vizinhos e sobreviventes disseram que os riscos de desabamento do imóvel já tinham sido relatados a Codesal.
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A prefeitura diz que, após vistoria, informa possíveis orientações para procedimentos de reparo, em material encaminhado a um dos órgãos que cuidam do patrimônio histórico, para que os devidos procedimentos preventivos sejam realizados. De acordo com o diretor-geral da Codesal, Gustavo Ferraz, a ação da defesa é limitada.
— Temos uma ação limitada nesses imóveis tombados. Fazemos a análise detalhada e encaminhamos o parecer técnico aos órgãos competentes para que as medidas cabíveis sejam tomadas o quanto antes.
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Até o fechamento desta matéria, nem o Ipac nem o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) se manifestaram a respeito do caso. As causas do desabamento ja estão sendo investigadas pela Polícia Civil.