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Catadores podem profissionalizar atividade ao se cadastrar em pontos de coleta seletiva

Profissionalização é uma das propostas para extinguir a figura do atravessador

Bahia|Do R7

Catador pesando carga de latinha
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Uma parceria da prefeitura com cooperativas e ONG’s que fazem trabalho de coleta seletiva é responsável por retirar dos circuitos do Carnaval mais de 10 toneladas de material reciclável que serão revendidos para a indústria.

No circuito Dodô, Barra-Ondina, mais de 280 catadores fazem o trabalho árduo de catar as latinhas deixadas pelos foliões.

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Esse ano, a peça principal desse trabalho, os catadores, têm a oportunidade de profissionalizar a sua atividade ao se cadastrar em um dos pontos de coleta seletiva distribuídos em 10 locais: 2 pontos na Barra, 2 pontos na Ondina, 1 ponto no Politeama, 1 ponto no 2 de Julho, 1 ponto na ladeira da Montanha, 1 ponto na Praça da Sé, 1 ponto em Periperi, 1 ponto bairro de Canabrava.

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De acordo com o coordenador da CAEC (Cooperativa de Catadores e Agentes Ecológicos de Canabrava), Otávio Augusto Leme, a profissionalização dos catadores é uma das propostas para extinguir a figura do atravessador.

— Historicamente, o Carnaval de Salvador tem muitos atravessadores, que são as pessoas que compram o material na mão dos catadores e vendem por um preço muito maior, e o catador que tem o maior trabalho acaba saindo perdendo.

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Para reforçar a campanha a Pangea (Movimento Nacional dos Catadores e o Centro de Estudos Socioambientais) traz para o Carnaval 2014 o lema “De Catador Para Catador, Sem Atravessador”. Cada catador que se cadastra recebe como incentivo todo material necessário para o trabalho, os chamados EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual).

O kit é composto por botas, calça, camisa, boné, luvas, protetor auricular e sacos para armazenar o material coletado. Os catadores também vendem o material a preço de mercado e recebem uma diária sempre que conseguir atingir a meta.

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— O catador vende o seu material pelo valor de R$2 e, quando bate a meta de pelo menos vinte quilos de latinha, tem uma diária de R$40.

Valorização do trabalhador

O catador pode ganhar ainda com a revenda. O coordenador da CAEC explica que se conseguir revender para a indústria por um preço maior que dois reais, a fração que ultrapassar será repassado para os catadores.

— A ideia é valorizar o trabalho desses profissionais, que ainda não é reconhecido pela sociedade.

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