“Pela fama, pelo poder de dizer o que é sim o que é não, a autoridade”, essa foi a justificativa de Jucicineide Santana Moreira, condenada a 23 anos de prisão por tráfico de drogas e homicídio, para entrar no mundo do crime.
Há quatro anos presa, a jovem confessa que foi seduzida pelo suposto poder dentro da comunidade onde morava. Ela afirma que já teve relacionamentos com “alguns traficantes”.
Quando tinha 19 anos, a jovem começou a namorar um adolescente que integrava uma quadrilha de traficantes em Camaçari, na RMS (região metropolitana de Salvador).
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Jucineide é uma das 133 presas custodiadas no presídio feminino de Salvador. Dessas mulheres, 70% estão presas por tráfico de drogas, enquanto 26% perderam a liberdade por envolvimento em homicídios.
Cada vez mais, as mulheres têm sido atraídas para a criminalidade. Elas vivem uma ilusão momentânea e só dão conta da gravidade do erro cometido quando são presas. Os números revelam o drama de mulheres que, na maioria das vezes, são levadas ao mundo do crime pelos companheiros.
Mulheres, jovens, com faixa etária de 18 a 25 anos e bonitas, com histórias muito parecidas.
Essas mulheres ainda têm muito tempo para dar a volta por cima e conseguir se reintegrar a sociedade, mas isso não acontece na realidade e elas retornam para a cadeia.