Apesar de não ser um dos principais pontos de desova de tartarugas marinhas na Bahia, Salvador tem registrado diversos casos na orla da capital. No último mês, segundo a GVM (Guarda Civil Municipal), foram resgatadas 14 filhotes da espécie cabeçuda que estavam desorientadas na areia, seguindo em direção ao asfalto, no bairro da Boca do Rio.
Ainda de acordo com o órgão, a espécie é dócil e constante alvo de predadores, estando, inclusive, ameaçadas de extinção. Uma parceria entre a GCM e o Projeto Tamar tem procurado reforçar a proteção da desova de tartarugas marinhas na área entre as praias de Itapuã e da Barra.
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Os ovos dos animais são resgatados por meio do GEPA (Grupo Especial de Proteção Ambiental). Os guardas auxiliam a identificação e ajudam as tartarugas marinhas que nascem e não conseguem ir para o mar. O supervisor do grupo, Robson Pires, afirma que a maioria das ligações com indicações de locais onde as tartarugas depositaram os ovos é feita pelos cidadãos.
Os ovos recolhidos pela GCM, através das equipes do GEPA, são entregues ao Projeto Tamar. O programa providencia um novo local protegido contra predadores. Para fazer a solicitação de recolhimento de ovos e resgates de tartarugas encontradas nas praias soteropolitanas, a população pode acionar a Guarda Civil através do telefone (71) 3202-5312.