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Ameaças e agressões são os crimes mais sofridos pelos brasileiros

Segundo estudo, quase 40% da população nacional foi vítima de crime dentro de casa 

Brasil|Kamilla Dourado, do R7, em Brasília

Mais de 14% dos brasileiros já foram vítimas de crimes como ameaça e agressão. Pesquisa Nacional de Vitimização divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Ministério da Justiça, em parceira com o Instituto DataFolha, aponta que esses são os crimes mais sofridos por quem mora em cidades com mais de 15 mil habitantes no Brasil.

Segundo o levantamento, na sequência aparecem relatos de discriminação, crime do qual 10,7% dos brasileiros se declararam ter sido vítimas nos 12 meses que antecederam a pesquisa. Em seguiram, aparecem os crimes de furtos de objetos (9,8%) e fraudes (9,2%).

A pesquisa foi aplicada no período de junho de 2010 a maio de 2011 e junho de 2012 a outubro de 2012. Foram entrevistadas 78 mil pessoas em 346 municípios com mais de 15 mil habitantes.

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O levantamento levou em conta 12 tipos de crime considerados com menor potencial ofensivo: furto e roubo de automóveis, furto e roubo de motocicletas, furto e roubo de objetos ou bens, sequestro, fraudes, acidentes de trânsito, agressões, ofensas sexuais e discriminação.

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Entre os proprietários de carros, caminhões ou caminhonetes, 2,2% declararam terem sido vítimas de furto pelo menos uma vez — 1% se disse vítima de roubo. Entre os consultados que possuíam motocicletas ou lambretas, 2% disseram ter sido vítimas de furto e 1,1%, de roubo.

Locais

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O local onde mais acontecem crimes é dentro da casa da própria vítima. A pesquisa registra que 38,3% dos entrevistados declararam ter sofrido algum crime em sua residência. Já 33,3% apontam a ocorrência do crime nas proximidades com a rua onde mora; 14,9%, no bairro e 11,1%, na garagem da residência.

Mais da metade (52%) dos entrevistados diz temer ser vítima de bala perdida na vizinhança de casa, e 50,7% têm medo de se encontrar em meio a um tiroteio. Já 34,3% dos entrevistados têm medo de ser confundidos com um bandido pela polícia; 33,2% reclamaram de ter sido vítima de extorsão por parte da polícia.

O crime de discriminação acontece, principalmente, no local de trabalho: 20,5% dos entrevistados declararam ter sido vítima desse crime onde estão empregados. Também local de trabalho, 15,3% foram vítimas de agressão e 12,6% tiveram objetos furtados.

O levantamento aponta ainda que roubo de objetos (49,5%), sequestro (32,1%) e ofensa sexual (23,7%) têm maior incidência em locais abertos. Segundo a pesquisa, 52,4% das mulheres temem ser vítimas de crimes sexuais, contra 21,8% dos homens. 

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