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Bombardeios fecham hospital de Aleppo e ataque terrestre pressiona rebeldes

Brasil|

Por Ellen Francis e Tom Perry

BEIRUTE (Reuters) - Bombardeios de aviões de guerra russos ou sírios impediram um hospital de Aleppo de continuar funcionando nesta quarta-feira, disseram funcionários do hospital, e forças terrestres intensificaram um ataque ao setor da cidade controlado por rebeldes em uma batalha que se tornou um potencial divisor de águas na guerra civil.

A incursão aérea danificou ao menos mais um hospital e uma padaria, matando seis moradores na fila do pão em meio a um cerco que está aprisionando 250 mil pessoas enquanto o alimento acaba.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse ter relatos de que agora os dois hospitais estão fora de funcionamento.

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O ataque de uma semana já matou centenas de pessoas, e bombas antiabrigo derrubaram edifícios sobre moradores escondidos em seu interior. Acredita-se que só cerca de 30 médicos continuam na área sitiada, tendo que lidar a cada dia com centenas de feridos

"O avião de guerra nos sobrevoou e começou a lançar seus mísseis diretamente... perto das quatro da manhã", disse à Reuters Mohammad Abu Rajab, radiologista do hospital M10, o maior hospital para tratamento de traumas no setor rebelde da cidade.

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"Destroços atingiram os pacientes da unidade de tratamento intensivo".

Os funcionários do hospital M10 disseram que os aparelhos de oxigênio e os geradores de energia foram destruídos e que os pacientes foram transferidos para outro hospital. Não havia relatos iniciais de baixas no hospital.

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Fotografias enviadas à Reuters por um funcionário do hospital no local mostraram tanques de armazenamento danificados, uma área coberta por destroços e o teto desabado do que ele afirmou ser uma instalação de energia.

O governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, apoiado pelo poderio aéreo da Rússia, forças terrestres iranianas e milicianos xiitas de Irã, Iraque e Líbano lançou um ataque de grande porte para acabar com o último grande bastião urbano dos rebeldes.

Maior cidade síria antes da guerra, Aleppo está dividida há anos entre zonas do governo e dos rebeldes, e seria a maior conquista estratégica da guerra para Assad e seus aliados.

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