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Calheiros vê mentiras e pede a prisão de Wajngarten na CPI

Relator da CPI afirmou que mentiras do ex-secretário eram flagrantes mas o presidente da CPI, Omar Aziz, negou o pedido

Brasil|Gabriel Croquer, do R7

Wajngarten afirmou que não sabia se órgãos oficiais divulgaram campanha sobre a pandemia
Wajngarten afirmou que não sabia se órgãos oficiais divulgaram campanha sobre a pandemia Wajngarten afirmou que não sabia se órgãos oficiais divulgaram campanha sobre a pandemia

O relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), se irritou durante o depoimento do ex-secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, e pediu pela prisão dele por supostas mentiras e contradições durante a oitiva, o que foi negado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).

Durante o depoimento, Renan Calheiros perguntou ao ex-secretário se algum órgão oficial tinha divulgado a governo federal contra o isolamento social com o slogan "O Brasil não pode parar". Wajngarten afirmou que a campanha foi levado ao então ministro Eduardo Ramos, defendendo que não sabia se órgãos oficiais teriam divulgado as publicações.

"Vossa Excelência mais uma vez mente. Mentiu diante dos áudios agora publicados, mentiu por ter mudado de versão em relação à entrevista que deu. Esse é o primeiro caso de alguém que vem à CPI e, em desprestígio da verdade, do Congresso, e da representação política, mente", respondeu Calheiros, anunciando o pedido de prisão. 

O pedido, porém, foi negado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), que discutiu com Renan Calheiros pela possibilidade de prender Wajngarten em flagrante. "Nós temos que ter muita cautela para que não pareça que aqui nós somos um tribunal que está ouvindo e condenando. Não é impondo a prisão de alguém que a CPI vai dar resultado", comentou Aziz. 

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A prisão por mentiras na CPI é possível já que a Comissão tem poderes de investigação de autoridades judiciais. A detenção só ocorre após acordo entre os senadores, mas é decretada pela presidente. 

Caso seja efetuada a detenção, o preso é mantido na delegacia da polícia legislativa do Senado, que expede o mandado para a Polícia Federal. 

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