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Câmara aprova texto principal da política de reajuste do salário mínimo. Entenda a regra

Proposta do governo ainda precisa ser aprovada pelo Senado. Mínimo está em R$ 788 hoje

Brasil|Bruno Lima, do R7, em Brasília

Câmara dos Deputados definiu regra de reajuste do salário mínimo
Câmara dos Deputados definiu regra de reajuste do salário mínimo Câmara dos Deputados definiu regra de reajuste do salário mínimo (Joka Madruga)

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24), por 287 votos favoráveis e 12 votos contrários, a proposta do governo que mantém a atual política de valorização do salário mínimo até 2019. A partir de agora, os deputados vão analisar as emendas ao texto principal. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 788 e deverá chegar a R$ 854 em 2016.

De acordo com o texto principal, o reajuste anual será baseado na variação da inflação no ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) dos últimos dois anos. A MP (Medida Provisória) também estabelece que os aumentos serão definidos pelo governo por meio de decreto.

Antes da votação, a MP (Medida Provisória) 672/15 foi duramente criticada por parlamentares da oposição sob o argumento de que o baixo crescimento da economia deste ano vai afetar negativamente o poder de compra dos trabalhadores e aposentados nos próximos anos. No entanto, a Medida foi aprovada com facilidade.

A proposta ainda precisa ser apreciada pelo Senado antes de ir à sanção presidencial.

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Ajuste fiscal

Os deputados ainda vão começar, nesta mesma sessão, a análise do Projeto de Lei que retira as desonerações das folhas de pagamentos de diversos setores. Esse abatimento foi cedido pelo governo nos últimos anos como incentivo a contratação de funcionários.

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O parecer do relator do projeto, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), aumenta a alíquota da contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas. Os setores que pagam alíquota de 1% passarão a pagar 2,5% e os que pagam a porcentagem de 2% passarão a contribuir com 4,5%.

De acordo com o texto, as comunicações, os transportes, os call centers e os itens da cesta básica não serão afetados pelas novas regras. As mudanças passariam a valer 90 dias após a aprovação no Congresso.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta, que pretende votar o texto principal do projeto na sessão de hoje, nem que para isso “precise ficar até meia-noite”.

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