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CCJ aprova recondução de Janot à PGR e indicação vai para o plenário do Senado

Rodrigo Janot precisa de 41 votos no plenário para continuar no comando da PGR até 2017

Brasil|Bruno Lima, do R7

Rodrigo Janot foi sabatinado pela CCJ por mais de 10 horas
Rodrigo Janot foi sabatinado pela CCJ por mais de 10 horas Rodrigo Janot foi sabatinado pela CCJ por mais de 10 horas

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (26), por 26 votos favoráveis a um contrário, o nome do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para continuar no cargo por mais dois anos.

Com a aprovação da CCJ, a indicação de Janot, feita pela presidente Dilma Rousseff, será votada no plenário do Senado, onde os 81 senadores poderão votar secretamente. A indicação precisa receber 41 votos – maioria absoluta - para ser aprovada.

A promessa do presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) é votar a recondução ainda nesta quarta. O atual mandato de Janot termina em 17 de setembro.

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Durante 10 horas de sabatina, a maioria das perguntas dos parlamentares abordaram a condução da Operação Lava Jato. Janot foi questionado sobre o vazamento de informações das delações e sobre supostas ingerências do Planalto nas investigações.

O momento mais tenso da sabatina aconteceu quando o senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL) acusou Janot de vazar informações para a imprensa. Collor também afirmou que o irmão de Janot teria cometido crimes e figurou na lista de procurados pela Interpol em 1995.

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Collor sussurrou xingamentos a Janot durante sabatina

Ao responder as perguntas, Janot foi interrompido diversas vezes pelo senador e chegou a pedir que Collor deixasse ele concluir as explicações.

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Desde que teve carros de luxo apreendidos durante uma das fases da Lava Jato, em julho deste ano, Collor tem criticado duramente a atuação de Janot à frente da PGR e chegou a xingar o procurador-geral na tribuna do Senado. 

Na última semana, a PGR apresentou denúncias contra Collor e contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Janot disse que “não houve nenhuma seletividade” para apresentar as denúncias. 

Ele ainda declarou que não há previsão para que outras denúncias sejam apresentadas no STF (Supremo Tribunal Federal) contra políticos por envolvimento no caso de corrupção da Petrobras. 

— Os inquéritos foram instaurados todos ao mesmo tempo, o que não quer dizer que as investigações sigam o mesmo tempo. 

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