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Comissão do Senado aprova convite para ouvir Graça Foster

Senadores querem explicação sobre pagamento de US$ 434 milhões feito pela Petrobras à Bolívia

Brasil|

Por se tratar de convite, de acordo com o regimento interno da Casa, Graça Foster não é obrigada a comparecer
Por se tratar de convite, de acordo com o regimento interno da Casa, Graça Foster não é obrigada a comparecer Por se tratar de convite, de acordo com o regimento interno da Casa, Graça Foster não é obrigada a comparecer

A CRE (Comissão de Relações Exteriores) do Senado aprovou nesta quinta-feira, 30, um convite para ouvir a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, sobre um pagamento extra no valor de US$ 434 milhões feito pela estatal brasileira à Bolívia pelo envio de um excedente de gás natural do país vizinho ao Brasil.

Por se tratar de convite, de acordo com o regimento interno da Casa, Graça Foster não é obrigada a comparecer.

Autor do requerimento de convite, o presidente da CRE, senador Ricardo Ferraço (PMDB), quer que Graça participe, até o final do ano, da audiência pública conjunta da comissão que preside e da Comissão de Serviços de Infraestrutura para tratar do assunto.

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"Dessa forma, tendo em vista a importância da Petrobras para o País e a gravidade do que foi noticiado, é que requeiro a realização de Audiência Pública, com a máxima urgência possível", justificou o senador capixaba, no requerimento.

O pedido tem como base reportagem do jornal Folha de S.Paulo do dia 19 de agosto que relata a celebração do acordo entre a Petrobras e o governo boliviano. Segundo a matéria, a negociação foi iniciada há mais de sete anos, ainda no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita ao presidente da Bolívia, Evo Morales, ao Brasil.

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No dia 17 de outubro, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que o Ministério Público Junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu pedir a abertura de uma auditoria para apurar eventual dano ao erário na operação. O ministro José Jorge, do TCU, aceitou o pedido do MP e passou a investigar a transação.

Ricardo Ferraço disse esperar que a presidente da Petrobras compareça à reunião, que ainda não tem data prevista, por uma questão de "deferência", como qualquer outro integrante do Poder Executivo deve ter com o Congresso. Em caso de recusa de Graça Foster, ele não descartou aprovar futuramente uma convocação - o que obriga a autoridade a comparecer ao Legislativo.

O presidente da CRE, entretanto, disse que a praxe do colegiado não é convocar, mas sim convidar. "Na medida em que o convite não é organizado, não é planejado, pode evoluir para uma convocação, não descarto essa hipótese. São todos temas muito relevantes para o País", reforçou.

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