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'Congresso virou a página da pauta-bomba', diz líder do governo na Câmara

O plenário decidiu manter os vetos das chamadas "pautas-bombas"

Brasil|

José Guimarães lembrou que a Câmara manteve os vetos presidenciais sem que fosse preciso consultar os senadores
José Guimarães lembrou que a Câmara manteve os vetos presidenciais sem que fosse preciso consultar os senadores José Guimarães lembrou que a Câmara manteve os vetos presidenciais sem que fosse preciso consultar os senadores

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse nesta quarta-feira (18) que o Congresso está praticamente virando a página da pauta-bomba e enterrando os projetos que comprometiam a perspectiva de retomada do crescimento econômico do País.

— Superamos todos os vetos que tinham impacto (econômico). O País não suportaria. Seria uma quebradeira geral se nós tivéssemos derrubado esses vetos.

Nesta terça-feira (17) os parlamentares mantiveram os vetos ao reajuste do Judiciário e à proposta que permitia que os professores descontassem do imposto de renda gastos com a compra de livros. Hoje, o governo conseguiu manter o veto ao atrelamento da política do salário mínimo a todos os benefícios pagos pelo INSS.

O petista lembrou que a Câmara manteve os vetos presidenciais sem que fosse preciso consultar os senadores.

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— A Câmara atendeu ao apelo do governo, principalmente do ministro da Fazenda.

Além dos projetos relacionados ao Orçamento da União, Guimarães disse que falta apenas a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU) para que a Câmara cumpra seu compromisso com o Executivo. A perspectiva é votar a PEC no plenário da Câmara até o início de dezembro.

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Financiamento de campanha

O líder disse que o governo vai liberar a base aliada para votar como quiser o veto ao financiamento empresarial de campanhas eleitorais. Embora ele, o PT e o governo sejam contrários a esse tipo de financiamento, Guimarães afirmou que há um consenso de que o Executivo não deve se intrometer na questão.

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— O governo não vai fazer um cavalo de batalha por uma questão que não é de governo — justificou.

O petista defendeu que o veto fosse mantido para atender a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

— Acho que isso era o melhor, mas não vou encaminhar para a favor ou para derrubar.

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