A defesa de Wesley e Joesley Batista, do grupo J&F, entrou nesta sexta-feira (15) com um novo pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para os executivos acusados de cometerem crime contra o sistema financeiro. Caso a liberdade não seja concedida, os advogados pedem que o regime de detenção dos empresários seja substituído pela prisão cautelar ou domiciliar.
No pedido, os advogados afirmam que a prisão de ambos não tem fundamentos e que não há indícios de garantias de risco a ordem pública, instrução criminal e aplicação da lei penal.
Os defensores argumentam ainda que Wesley Batista não teve seu acordo de colaboração premiada suspenso. Por isso, alegam que ele não poderia ser preso. “O acordo de colaboração de Wesley Batista não está suspenso, mas apenas os de Joesley Batista e Ricardo Saud”, ressalta o habeas corpus.