Confrontada pela crise e pelas manifestações nas ruas, além de sofrer o avanço do PMDB sobre a condução da agenda do País, a presidente Dilma Rousseff usou o lançamento da segunda etapa do PIL (Plano de Investimentos em Logística) para sinalizar que não está sozinha e conta com o apoio e parceria de todos os governadores e dos empresários do País.
Em discurso mais político que técnico, a presidente enfatizou que o programa de concessões é resultado do diálogo e da união com as forças políticas e produtivas do Brasil. Em linha com a estratégia retórica, a presidente agradou governadores aliados e de partidos da oposição, como Marconi Perillo (PSDB), de Goiás.
— Retomar o crescimento, o emprego e perseguir sistematicamente a redução das desigualdades do país são compromissos das forças vivas de toda a sociedade e do governo aqui representadas, disse a presidente, para, em seguida, citar governadores, empresários, membros do parlamento e ministros.
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Para ela, todos devem se juntar para realizar um trabalho conjunto em favor dos interesses nacionais. A presidente também destacou sua liderança entre seus aliados na iniciativa privada e nos estados como verdadeiro exercício da democracia e da relação construtiva de uma nação.
— Isso é tarefa de todos nós, cada um fazendo sua parte. Temos a consciência de que construir um País é tarefa de todos e não de poucos, se faz com gestos concretos. Une setor público e iniciativa privada. Articula com os governos estaduais, compreende as dificuldades dos governos estaduais num esforço comum para o crescimento.
Ainda em seu discurso, a presidente afirmou que quer cada vez mais sua condução do país como fonte de diálogo e uma ponte de ligação entre todos os brasileiros.
— Quanto mais nos unirmos, mais fácil enfrentaremos as dificuldades.