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Dilma volta a dizer que impeachment coloca em risco programas sociais

Brasil|

(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff reafirmou neste sábado que seu afastamento da Presidência por meio do impeachment colocará em risco os programas sociais, alertando que esse seria um os objetivos de um eventual novo governo.

"Vai ser muito difícil eles conseguirem quebrar todos esses programas, mas que vão tentar vão", disse Dilma durante cerimônia de inauguração da Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas.

A presidente fez questão de fazer uma menção especial para cada uma das ministras que a acompanhou, mas o destaque mais uma vez foi para Katia Abreu, da Agricultura, única peemedebista que permaneceu no governo após a Câmara dos Deputados votar a favor do impeachment.

Dilma aproveitou o evento para antecipar o anúncio da criação da Universidade Federal do Araguaia, que, segundo ela, acontecerá no início da semana em Brasília.

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Em suas críticas, Dilma centrou fogo de novo nas notícias de que um governo comandado pelo vice-presidente Michel Temer faria ajustes no Bolsa Família focando nos 5 por cento mais pobres.

"Querem fazer economia com o dinheiro dos mais pobres? Jamais se elegeriam, jamais", disse Dilma, repetindo que está em curso, por meio do impeachment, uma "eleição indireta" para presidente.

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Se o Senado aceitar, em votação no plenário na próxima quarta-feira, a abertura de processo de impeachment contra Dilma, a presidente será afastada por até 180 dias e Temer assumirá interinamente a Presidência da República.

"Todos teremos de lutar para que não haja retrocessos", disse Dilma ao concluir o discurso. "Eu tenho que lutar contra o impeachment e vocês têm que defender os interesses de vocês."

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(Por Alexandre Caverni, em São Paulo)

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