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Ex-diretor da Petrobras decide fazer delação premiada

Paulo Roberto Costa pode contribuir para abrir a "caixa preta" da companhia

Brasil|Do R7

Paulo Roberto Costa aceitou fazer delação premiada
Paulo Roberto Costa aceitou fazer delação premiada Paulo Roberto Costa aceitou fazer delação premiada

O presidente do Democratas, senador Agripino Maia (DEM-RN), afirmou nesta sexta-feira (22) que o ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa pode contribuir para abrir a "caixa preta" da companhia.

Pouco antes, o blog do jornalista Fausto Macedo, no site do estadao.com, revelou que Costa decidiu fazer uma delação premiada após se reunir hoje com a advogada criminalista Beatriz Catta Preta, da Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná.

Ele está preso desde junho por envolvimento em suspeitas de corrupção e desvio de recursos investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

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Na iminência de sofrer condenações decorrentes da ação judicial, Costa considera que não tem a menor chance de sair da prisão tão cedo. E quer preservar a família, que se tornou alvo da Lava Jato. "É importante que a caixa preta da Petrobras seja aberta. E ele pode dar uma contribuição", afirmou o presidente do DEM.

"Agora é preciso que a contribuição do delator venha acompanhada de provas irrefutáveis", ponderou Maia, que é coordenador-geral da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB).

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Agripino Maia lembrou que, em junho, o ex-diretor da estatal depôs na CPI da Petrobras do Senado e negou qualquer envolvimento nas irregularidades sob investigação da comissão de inquérito e da PF. Um dia depois, ele foi preso novamente pela polícia e está detido desde então.

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), afirmou que Costa, com a delação, pode "ajudar muito a passar a limpo a Petrobras". Questionado se o ex-diretor — que chegou ao cargo e contou com o apoio de parlamentares do PP, PMDB e PT — poderia envolver políticos, Bueno defendeu que ele "fale tudo e não deixe nada encoberto".

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Para Bueno, Costa tem que dizer o que aconteceu, mesmo que envolva deputados e senadores. "A delação não pode ser restrita. Se, por ventura, aparecerem parlamentares envolvidos, eles precisam responder por isso", afirmou o líder do PPS, um dos mais atuantes na CPI mista da Petrobrás.

A reportagem não conseguiu localizar, por telefone, o relator da CPI mista, deputado Marco Maia (PT-RS) nem o presidente das duas comissões de inquérito, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para comentar a decisão do ex-diretor.

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