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Partidos brasileiros não sabem usar redes sociais, aponta estudo

Potencial de alcance nas mídias digitais ainda não seduziu as legendas, diz consultoria Bites

Brasil|fcecilio

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Os partidos brasileiros usam pouco as redes sociais. De acordo com estudo divulgado neste mês pela Consultoria Bites, que mede a reputação das empresas nas redes sociais, as 32 legendas ainda não sabem bem como utilizar essas plataformas para melhorar a comunicação com os eleitores e filiados. Até mesmo os políticos eleitos parecem estar acordando agora para o poder de comunicação potencializado pela web
O potencial de exposição na rede é enorme. Somente em 2013, o número de usuários que utilizaram computador em casa ou no local de trabalho chegou a 58,1 milhões, de acordo com o analista José Calazans, da Nielsen Ibope. Desse total de conectados, 44,1 milhões navegaram em sites de redes sociais. A média mensal de navegação — que não inclui smartphones ou tables —, é de 9 horas conectado — a maior parte desse tempo é concentrada nas redes sociais
Esses potenciais eleitores, que utilizam cada vez mais as redes sociais para se informar, acabam sem receber tanta informação vinda dos próprios partidos, que não sabem muito bem como melhorar essa comunicação, indica a análise da Bites. De acordo com o estudo, existem hoje 681 mil seguidores de partidos políticos na rede, considerando Facebook, Twitter, YouTube, Instagram e Google +. É pouco quando se leva em conta os 15,2 milhões de filiados não digitais
A seis meses da eleição, alguns políticos parecem começar a se preocupar com a questão. A presidente Dilma, por exemplo, tem tuitado cada vez mais após três anos sem usar a conta. O retorno, no final do ano passado, teve direito até a um encontro com o seu perfil falso na internet, a Dilma Bolada (foto)
Hoje, o canal político mais seguido do Brasil é o de Dilma, com mais de 2,1 milhões de seguidores. De acordo com o estudo, seu @dilmabr foi citado, no ano passado, 299.171 vezes. Na comparação com as citações de partidos, o número cai drasticamente, e até políticos de outros países são mais citados no Brasil do que os próprios partidos brasileiros 
Juntas, as citações de todos os partidos do Brasil foram menores do que as citações feitas com @barackobama. Famoso por utilizar muito bem o microblog, o presidente dos Estados Unidos apareceu em 196.170 tuítes dos brasileiros em 2013. Já as legendas brasileiras, juntas, foram citadas 173.435. Obama não utiliza o Twitter apenas para falar de política. Cenas cotidianas também fazem parte das postagens, como a foto parabenizando a primeira dama Michelle no seu aniversário que rendeu quase 12 mil retuítes
Os prováveis candidatos à Presidência da República neste ano, entres outros políticos, também estão mais "conectados". Mas, no intuito de expor a opinião, muitos acabam criando mal-estar. O PT, por exemplo, utilizou sua página no Facebook para criticar o ex-aliado Eduardo Campos. Em um episódio polêmico, o partido publicou texto para chamar o governador de Pernambuco de "tolo" e "playboy". Veja aqui. O governador de Pernambuco respondeu ao PT dizendo que a nota foi um "ataque covarde" 
Atacado via redes sociais, Campos resolveu, no último dia 7, usar o seu Twitter para estreitar a relação com seus seguidores e responder a perguntas pelo microblog. O pré-candidato à Presidência se dispôs a responder aos internautas durante quase uma hora e meia. Com postura de candidato, ele usou a rede social para dizer o que vai fazer se for eleito. Com pouco mais de 13 mil seguidores, o pré-candidato não poupou críticas a áreas estratégicas do governo, como economia e saúde
O senador e também possível pré-candidato à Presidência Aécio Neves (MG) tem usado mais sua página oficial no Facebook para divulgar atividades, além, claro, de fazer críticas ao governo. É possível acompanhar boa parte da agenda do senador pela rede social. O tucano usou o seu perfil, entre outras coisas, para divulgar a entrevista que concedeu aos jornalistas Heródoto Barbeiro e Ricardo Kotscho no Jornal da Record News  
Um fato curioso de Aécio é que, ao contrário de Dilma e Campos, o tucano ainda não investiu em seu Twitter. Mesmo sem nenhuma publicação, são mais de 28,4 mil seguidores à espera do primeiro post do pré-candidato  
Além de ter sido um caso de sucesso no mundo da bola, Romário está se saindo bem como deputado federal do PSB. O 'Baixinho, que está no seu primeiro mandato, foi um dos candidatos mais votados do Rio de Janeiro e vai tão bem que pretende disputar uma vaga no Senado neste ano
Um canal explorado mais recentemente pelo Partido dos Trabalhadores é o YouTube. Como não estaria presente na festa de aniversário de 34 anos do partido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou um vídeo para ser apresentado no evento. Publicado no canal nesta semana, o vídeo já ultrapassou as 3.500 visualizações
A ex-ministra Marina Silva também usa bastante as suas redes sociais para promover discussões. Desde a sua candidatura à presidência da República, em 2010, Marina conseguiu, pelo uso das mídias digitais, propagar a ideia de "onda verde". Como a ex-senadora conta com 802 mil seguidores no Twitter e mais de 445 mil fãs no Facebook, ela consegue manter uma ligação forte com seus eleitores e os internautas
Também bastante presente e ativo nas redes sociais, o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) já se envolveu em algumas polêmicas pelo Twitter. Ele já utilizou o microblog inclusive para se defender, rebatendo uma crítica feita pela cantora Sandy. No último dia 7 de fevereiro, Feliciano usou seu perfil para criticar alguns dos problemas do País e acabou até errando na grafia do português 
Vice-presidente da Câmara, o deputado federal André Vargas (PT-PR) é outro político que tuíta bastante. O petista tem 12,8 mil posts em sua conta na rede social. Vargas ganhou espaço no noticiário no começo do mês, ao provocar o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, erguendo o punho cerrado, em gesto igual ao feito por alguns condenados do mensalão ao se apresentar à Polícia
Cristovam Buarque (PDT-DF) é um dos senadores mais ativos no Twitter, onde tem mais de 350 mil seguidores. Com mais de 26 mil posts publicados, o senador realmente gosta de dar sua opinião na internet. Em seu perfil, ele se define como "Professor e Polemista"

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Os partidos brasileiros usam pouco as redes sociais. De acordo com estudo divulgado neste mês pela Consultoria Bites, que mede a reputação das empresas nas redes sociais, as 32 legendas ainda não sabem bem como utilizar essas plataformas para melhorar a comunicação com os eleitores e filiados. Até mesmo os políticos eleitos parecem estar acordando agora para o poder de comunicação potencializado pela web
O potencial de exposição na rede é enorme. Somente em 2013, o número de usuários que utilizaram computador em casa ou no local de trabalho chegou a 58,1 milhões, de acordo com o analista José Calazans, da Nielsen Ibope. Desse total de conectados, 44,1 milhões navegaram em sites de redes sociais. A média mensal de navegação — que não inclui smartphones ou tables —, é de 9 horas conectado — a maior parte desse tempo é concentrada nas redes sociais
Esses potenciais eleitores, que utilizam cada vez mais as redes sociais para se informar, acabam sem receber tanta informação vinda dos próprios partidos, que não sabem muito bem como melhorar essa comunicação, indica a análise da Bites. De acordo com o estudo, existem hoje 681 mil seguidores de partidos políticos na rede, considerando Facebook, Twitter, YouTube, Instagram e Google +. É pouco quando se leva em conta os 15,2 milhões de filiados não digitais
A seis meses da eleição, alguns políticos parecem começar a se preocupar com a questão. A presidente Dilma, por exemplo, tem tuitado cada vez mais após três anos sem usar a conta. O retorno, no final do ano passado, teve direito até a um encontro com o seu perfil falso na internet, a Dilma Bolada (foto)
Hoje, o canal político mais seguido do Brasil é o de Dilma, com mais de 2,1 milhões de seguidores. De acordo com o estudo, seu @dilmabr foi citado, no ano passado, 299.171 vezes. Na comparação com as citações de partidos, o número cai drasticamente, e até políticos de outros países são mais citados no Brasil do que os próprios partidos brasileiros 
Juntas, as citações de todos os partidos do Brasil foram menores do que as citações feitas com @barackobama. Famoso por utilizar muito bem o microblog, o presidente dos Estados Unidos apareceu em 196.170 tuítes dos brasileiros em 2013. Já as legendas brasileiras, juntas, foram citadas 173.435. Obama não utiliza o Twitter apenas para falar de política. Cenas cotidianas também fazem parte das postagens, como a foto parabenizando a primeira dama Michelle no seu aniversário que rendeu quase 12 mil retuítes
Os prováveis candidatos à Presidência da República neste ano, entres outros políticos, também estão mais "conectados". Mas, no intuito de expor a opinião, muitos acabam criando mal-estar. O PT, por exemplo, utilizou sua página no Facebook para criticar o ex-aliado Eduardo Campos. Em um episódio polêmico, o partido publicou texto para chamar o governador de Pernambuco de "tolo" e "playboy". Veja aqui. O governador de Pernambuco respondeu ao PT dizendo que a nota foi um "ataque covarde" 
Atacado via redes sociais, Campos resolveu, no último dia 7, usar o seu Twitter para estreitar a relação com seus seguidores e responder a perguntas pelo microblog. O pré-candidato à Presidência se dispôs a responder aos internautas durante quase uma hora e meia. Com postura de candidato, ele usou a rede social para dizer o que vai fazer se for eleito. Com pouco mais de 13 mil seguidores, o pré-candidato não poupou críticas a áreas estratégicas do governo, como economia e saúde
O senador e também possível pré-candidato à Presidência Aécio Neves (MG) tem usado mais sua página oficial no Facebook para divulgar atividades, além, claro, de fazer críticas ao governo. É possível acompanhar boa parte da agenda do senador pela rede social. O tucano usou o seu perfil, entre outras coisas, para divulgar a entrevista que concedeu aos jornalistas Heródoto Barbeiro e Ricardo Kotscho no Jornal da Record News  
Um fato curioso de Aécio é que, ao contrário de Dilma e Campos, o tucano ainda não investiu em seu Twitter. Mesmo sem nenhuma publicação, são mais de 28,4 mil seguidores à espera do primeiro post do pré-candidato  
Além de ter sido um caso de sucesso no mundo da bola, Romário está se saindo bem como deputado federal do PSB. O 'Baixinho, que está no seu primeiro mandato, foi um dos candidatos mais votados do Rio de Janeiro e vai tão bem que pretende disputar uma vaga no Senado neste ano
Um canal explorado mais recentemente pelo Partido dos Trabalhadores é o YouTube. Como não estaria presente na festa de aniversário de 34 anos do partido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou um vídeo para ser apresentado no evento. Publicado no canal nesta semana, o vídeo já ultrapassou as 3.500 visualizações
A ex-ministra Marina Silva também usa bastante as suas redes sociais para promover discussões. Desde a sua candidatura à presidência da República, em 2010, Marina conseguiu, pelo uso das mídias digitais, propagar a ideia de "onda verde". Como a ex-senadora conta com 802 mil seguidores no Twitter e mais de 445 mil fãs no Facebook, ela consegue manter uma ligação forte com seus eleitores e os internautas
Também bastante presente e ativo nas redes sociais, o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) já se envolveu em algumas polêmicas pelo Twitter. Ele já utilizou o microblog inclusive para se defender, rebatendo uma crítica feita pela cantora Sandy. No último dia 7 de fevereiro, Feliciano usou seu perfil para criticar alguns dos problemas do País e acabou até errando na grafia do português 
Vice-presidente da Câmara, o deputado federal André Vargas (PT-PR) é outro político que tuíta bastante. O petista tem 12,8 mil posts em sua conta na rede social. Vargas ganhou espaço no noticiário no começo do mês, ao provocar o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, erguendo o punho cerrado, em gesto igual ao feito por alguns condenados do mensalão ao se apresentar à Polícia
Cristovam Buarque (PDT-DF) é um dos senadores mais ativos no Twitter, onde tem mais de 350 mil seguidores. Com mais de 26 mil posts publicados, o senador realmente gosta de dar sua opinião na internet. Em seu perfil, ele se define como "Professor e Polemista"

Os partidos brasileiros usam pouco as redes sociais. De acordo com estudo divulgado neste mês pela Consultoria Bites, que mede a reputação das empresas nas redes sociais, as 32 legendas ainda não sabem bem como utilizar essas plataformas para melhorar a comunicação com os eleitores e filiados. Até mesmo os políticos eleitos parecem estar acordando agora para o poder de comunicação potencializado pela web

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