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Mansueto diz que governo gasta muito, mas não reduz desigualdade

Para o secretário, reforma da Previdência é primeiro passo para ajustar contas do país, mas afirmou que não é a melhor forma de fazer justiça social

Brasil|Da Agência Brasil

"Governo gasta muito, mas não consegue reduzir a desigualdade", diz Mansueto
"Governo gasta muito, mas não consegue reduzir a desigualdade", diz Mansueto "Governo gasta muito, mas não consegue reduzir a desigualdade", diz Mansueto

O governo gasta muito, mas não consegue reduzir a desigualdade social, disse o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, em debate sobre o estudo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). A publicação Melhores Gastos para Melhores Vidas, divulgada nesta terça-feira (7), faz parte de série de estudos denominada Desenvolvimento nas Américas.

Segundo o estudo, os gastos públicos ineficientes no Brasil geram prejuízos de US$ 68 bilhões por ano ou 3,9% de tudo o que o país produz – PIB (Produto Interno Bruto).

O secretário disse concordar com muitas das recomendações do BID para os gastos públicos, mas afirmou que o país tem desafios adicionais, como a pouca flexibilidade do Orçamento. Mansueto lembrou que 94% de despesas são obrigatórias e que o crescimento das despesas não decorre do inchaço do setor público, mas do crescimento dos gastos com Previdência.

Segundo ele, a Previdência “é muito importante”, mas não é a melhor forma de fazer justiça social. “Se falhar no controle das despesas obrigatórias, em especial da Previdência, vai ser muito difícil ter ajuste fiscal, seja no âmbito federal ou dos estados” disse.

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Nesse cenário, afirmou o secretário, sobra pouco para o investimento público. Segundo ele, quando há necessidade de contingenciamento, o investimento é o primeiro a ser cortado.

Para melhorar a situação, Mansueto disse que a reforma da Previdência não é a única solução. “A reforma da Previdência é o primeiro passo para a gente começar a resolver vários outros problemas do país.”

Segundo ele, entre mudanças que precisam ser feitas, há questões como o salário alto de entrada no serviço público e a carreira de servidores “muito curta”, com os funcionários chegando ao topo ainda em poucos anos.

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