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Marco Maia diz que STF se meteu em assunto da Câmara ao cassar deputados

Presidente da Câmara acionou AGU para recorrer da determinação

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Marco Maia voltou a afirmar que cassação de deputados é decisão da Câmara
Marco Maia voltou a afirmar que cassação de deputados é decisão da Câmara Marco Maia voltou a afirmar que cassação de deputados é decisão da Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), declarou nesta segunda-feira (17) que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de cassar automaticamente os mandatos dos deputados condenados no mensalão foi uma “ingerência de poder”. De acordo com o deputado, a definição contraria a Constituição Federal e, por isso, a Câmara deve recorrer.

— Volto afirmar que a cassação é uma decisão da Câmara. Essa foi uma decisão precária, sem a composição total do Tribunal, por isso teremos recursos. Eu espero que a decisão seja revista.

Marco Maia afirmou que já acionou a AGU (Advocacia-Geral da União) para que se faça uma análise jurídica do caso para determinar quais são os recursos possíveis.

Sobre as declarações do decano do Supremo, ministro Celso de Mello, o deputado preferiu não comentar. Marco Maia se limitou a dizer que o magistrado deve ter falado em momento e emoção.

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— Acredito que ele falou num clima de emoção, pelo seu momento, pela sua doença, e é um julgamento tenso.

Celso de Mello declarou, durante a última sessão de julgamento do menasalão, que é “inadmissível o comportamento de quem, demonstrando não possuir o necessário senso de institucionalidade, afirma que não cumprirá uma decisão transitada em julgado do Judiciário”. Segundo Celso de Mello, a conduta pode se qualificada como crime de prevaricação e improbidade administrativa.

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— Gestos de transgressão à autoridade da coisa julgada prejudicam o próprio significado da ordem democrática. A não observância da decisão desta Corte debilita a força normativa da Constituição.

O deputado Marco Maia disse ter certeza que as declarações não faziam referência à ele porque a Câmara dos Deputados “sempre cumpriu integralmente a Constituição”.

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