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Ministério da Justiça pesquisa o uso de drogas em mortes violentas

Ministério da Justiça e Segurança Pública destinou ao estudo R$ 5,2 milhões de recurso  arrecadado com bens do tráfico

Brasil|Do R7

Pesquisa anterior mostrou que 25% das vítimas do trânsito em SP tinham usado drogas
Pesquisa anterior mostrou que 25% das vítimas do trânsito em SP tinham usado drogas Pesquisa anterior mostrou que 25% das vítimas do trânsito em SP tinham usado drogas

O uso de álcool e drogas ilícitas entre as vítimas de mortes violentas será tema de pesquisa. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, firmou convênio com a FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) para a realização do estudo. O ministério destinou R$ 5,2 milhões, com financiamento do Fundo Nacional Antidrogas, arrecadado com a venda do patrimônio apreendido do tráfico de drogas. 

Leia também: Leilões com bens de criminosos já arrecadaram R$ 2 milhões este ano

O estudo será feito com base em informações colhidas por meio de autópsias nos Institutos Médicos Legais de Vitória (ES), Goiânia (GO), Recife (PE), Belém (PA) e Curitiba (PR), além de quatro cidades dessas regiões metropolitanas, como Ananindeua (PA), Paulista (PE), Cariacica (ES) e São José dos Pinhais (PR) ).

A pesquisa, que deverá ampliar o monitoramento de mortes relacionadas ao consumo de álcool e drogas no país, será utilizada para programas nacionais de prevenção e controle de mortes. Um dos projetos é o Drogômetro, que prevê a implementação de tecnologias para detecção do uso de drogas por parte de condutores de veículos.

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Para o diretor de Políticas Públicas e Articulação Institucional da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Gustavo Camilo Baptista, a parceria será importante para subsidiar políticas públicas sobre drogas baseadas em evidências.

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"Em pesquisa anterior da própria USP, soubemos que 25% das vítimas fatais de acidente de trânsito na cidade de São Paulo tinham feito uso imediato de drogas antes da ocorrência no período estudado, e apenas 18% uso de álcool. Ao se entender estas correlações, podemos fazer desenhos mais adequados de programas e projetos que consigam diminuir estes indicadores ", afirma.

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O estudo será coordenado pela professora Vilma Leyton, do Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho, e pelo professor Heráclito Barbosa de Carvalho, do Departamento de Medicina Preventiva.

Além do fortalecimento das polícias, a Senad tem investido os recursos do Fundo Nacional de Antidrogas em pesquisas em parcerias com universidades públicas para produzir evidências científicas para embasar e otimizar políticas públicas, uma importante ferramenta para elaboração de programas nacionais de prevenção de mortes, impactos do uso de entorpecentes e outros crimes relacionados ao consumo de drogas no país.

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