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Movimento contra e a favor do impeachment convocam manifestações em Brasília e São Paulo

Movimentos pró-impeachment vão se reunir segunda-feira e CUT marcou atos para terça-feira

Brasil|Do R7

Presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu anular a votação do impeachment na Câmara
Presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu anular a votação do impeachment na Câmara Presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu anular a votação do impeachment na Câmara

Após a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular as sessões de votação da admissão do processo de impeachment de Dilma Rousseff pelo plenário da Casa, movimentos contrários e favoráveis ao impedimento da presidente convocaram manifestações em Brasília e em São Paulo.

O Movimento Vem Pra Rua convocou os seus seguidores nas redes sociais para se reunirem na frente do Congresso Nacional, em Brasília, e retornar para a Avenida Paulista, em São Paulo, a partir das 14 horas desta segunda-feira (9).

A manifestação será mantida mesmo se a decisão de Waldir Maranhão for revertida.

"Vamos tentar reunir o maior número possível de pessoas para impedir esse golpe de anulação do impeachment feito por Waldir Maranhão agora há pouco", diz a publicação, na página que tem 1,258 milhão de seguidores.

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Já o "Movimento Brasil Livre" (MBL) também usou perfil na mesma rede social - com 1,210 milhão de seguidores - para dizer que voltará às ruas caso a decisão de Maranhão não seja anulada.

Um evento no Facebook marcou uma manifestação para Avenida Paulista também para esta segunda-feira, às 17 horas, na Avenida Paulista. A página da manifestação conta, até este momento, com 7,5 mil pessoas confirmadas.

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A Frente Brasil Popular, conjunto de organizações populares, partidos políticos de esquerda e centrais sindicais, com apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), está organizando para esta terça (10) o Dia Nacional de Paralisações e Mobilização contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Por meio de um evento no Facebook, com mais de 11 mil convidados a Frente afirma que serão feitos atos em diversas cidades do País e incentiva os manifestantes a cruzarem os braços, atrasarem a entrada no trabalho, bloquear algumas das principais estradas e vias de acesso e saírem às ruas em defesa de Dilma. O protesto generalizado ainda abrange intervenções e iniciativas de centrais sindicais e movimentos sociais. Até as 18h20, havia 1.000 confirmações.

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Apesar de não divulgar mais detalhes sobre as paralisações, a CUT, por meio de assessoria de imprensa, afirmou que os petroleiros não irão trabalhar na terça-feira e que algumas cidades de São Paulo terão paralisação em seus sistemas de transportes.

Quarta-feira

Para a quarta-feira, dia da votação do processo pelo plenário do Senado, a Frente Brasil Popular marcou um protesto contra o impedimento em frente ao Senado Federal, às 9h da manhã.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Agrários) disseram que poderão seguir a Frente com mobilizações nas principais cidades do país caso. A CUT afirmou que não pretende realizar manifestações na quarta-feira.

Já a Central Única dos Trabalhadores (CUT) informou que a manifestação marcada para esta terça-feira em todo o País e batizada de 'Dia Nacional de Luta' será ampliada e ganhará mais força por conta da decisão do atual presidente da Câmara dos Deputados. A manifestação consiste em paralisações 'pontuais' e 'temporárias' em empresas privadas e organizações públicas.

No evento do Facebook a CUT escreveu que pretende realizar "atos em todo o País, com paralisações dos trabalhadores (as), atrasos de entrada no expediente, bloqueios de estradas e principais vias de acesso, passeatas, assembleias populares, ocupações de escolas e universidades, intervenções político-culturais e outras iniciativas das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais".

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