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Não podemos ficar indiferentes à corrupção, diz general Villas Bôas

Em cerimônia ao lado de Temer, o comandante também reclamou do orçamento apertado e baixos salários do Exército

Brasil|

General reclamou do baixo orçamento do Exército
General reclamou do baixo orçamento do Exército General reclamou do baixo orçamento do Exército

Em forte mensagem durante as comemorações do Dia do Exército, o comandante da Força, general Eduardo Villas Bôas, disse que "não podemos ficar indiferentes aos mais de 60 mil homicídios por ano, à banalização da corrupção, à impunidade, e à insegurança ligada ao crescimento do crime organizado e à ideologização dos problemas nacionais". Segundo o general "são essas as reais ameaças à nossa democracia".

Em seguida, o general Villa Bôas lembrou que "nas eleições que se aproximam caberá à população definir, de forma livre, legítima, transparente e incontestável a vontade nacional" e pediu que "definido o resultado da disputa unamo-nos como nação".

Em sua fala, feita em cerimônia ao lado do presidente Michel Temer e representantes dos três Poderes, o comandante fez questão de se queixar do orçamento apertado e baixos salários. "Nossa Força caminha em meio a dificuldades e desafios, entre os quais estão um orçamento aquém dos imperativos de suas missões e a defasagem salarial de seus soldados em relação às demais carreiras de Estado, obstáculos que não desviam os militares do propósito de estar, exclusivamente, dedicados e prontos para defender a Pátria". E emendou: "e a nossa Pátria precisa ser defendida!"

Exército defende declarações de general Villas Bôas no Twitter

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O silêncio do general Villas Bôas após tuítes serem lidos como ameaça (ou promessa) de interferência

O comandante citou as inúmeras missões dadas ao Exército e afirmou que "a caminhada não tem sido fácil e registra, como agora, diversos momentos de crise, que exigem da sociedade sacrifício, entendimento e coesão".

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Destacou também que "o Exército de hoje renova diariamente seu compromisso de defender, desde sempre, a soberania e a liberdade". Lembrou ainda as ações em Roraima, de acolhimento aos venezuelanos e de intervenção Federal, no Rio de Janeiro, ou na garantia da lei e da ordem, onde se fizer necessário.

O general fez questão também de exaltar os elevados índices de credibilidade que a Força tem junto à população, salientando que "o Exército não tem servidão maior do que à Pátria".

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