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Papa vai à África com esperança de aplacar conflitos entre cristãos e muçulmanos

Brasil|Do R7

Por Philip Pullella

A BORDO DO AVIÃO PAPAL (Reuters) - O papa Francisco disse nesta quarta-feira que quer oferecer apoio "espiritual e material" em sua primeira viagem à África, onde irá visitar uma congregação católica em rápido crescimento e procurar aplacar as divisões entre cristãos e muçulmanos.

O papa chega no Quênia no fim desta quarta-feira e depois seguirá para Uganda, uma outra nação alvo de ataques de militantes islâmicos. Depois irá à República Centro-Africana, país dilacerado por conflitos entre muçulmanos e cristãos.

"Vou com alegria para o Quênia, Uganda e os irmãos da República Centro-Africana", disse ele a repórteres a bordo de seu voo para Nairóbi. "Vamos esperar que esta viagem traga melhores frutos, tanto espirituais como materiais."

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Milhões de cristãos –-católicos e de outras denominações-– são esperados para as celebrações públicas, o que representa um desafio para as forças de segurança nacionais na proteção do pontífice e das enormes multidões.

Nos últimos dois anos o Quênia tem sido alvo de uma série de ataques do grupo islamista somali Al Shabaab, que matou centenas de pessoas. Em 2013, a invasão de homens armados do Al Shabaab em um shopping center de Nairóbi causou a morte de 67 pessoas.

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Potencialmente, a parada mais perigosa pode ser a terceira etapa da viagem, a República Centro-Africana. Dezenas de pessoas foram mortas no país desde setembro, em atos de violência entre rebeldes Seleka, na maioria muçulmanos, e milícias anti-Balaka, cristãs.

Perguntado se estava nervoso com a viagem, o papa desconsiderou as preocupações sobre a visita com uma piada: "Para dizer a verdade, a única coisa que me preocupa são os mosquitos. Você trouxe o seu spray?".

A Igreja Católica da África está crescendo rapidamente. Havia um número estimado de 200 milhões de adeptos em 2012, mas a previsão é que alcance meio bilhão em 2050. Cerca de 30 por cento dos 45 milhões de quenianos são católicos por batismo, incluindo o presidente Uhuru Kenyatta.

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