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Pediatra é investigada por negar atendimento a filho de petista no RS

Sindicato apoiou a decisão da médica, que acompanhava o menino desde o nascimento

Brasil|Do R7

Ariane Leitão denunciou a postura da médica ao Cremers
Ariane Leitão denunciou a postura da médica ao Cremers Ariane Leitão denunciou a postura da médica ao Cremers

O Cremers (Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul) vai investigar o caso de uma médica que se recusou a continuar o atendimento de uma criança de um ano em Porto Alegre, no último dia 17. Segundo a mãe do menino, a suplente de vereadora pelo PT Ariane Leitão, a pediatra tomou a decisão apenas pelo fato de Ariane ser petista.

Em um post no Facebook, a suplente, que também foi secretária de Políticas para Mulheres no governo Tarso Genro (PT), afirmou que recebeu uma mensagem da médica, que atendia seu filho desde o nascimento, dizendo que "estava declinando de maneira irrevogável de atender” a criança por causa de sua posição política.

O caso aconteceu na semana em que áudios de conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva grampeados pela Operação Lava Jato foram divulgados. No texto, Ariane diz ainda: “Fiquei tão chocada que a sensação, na hora, era de que tinham me dado um soco no estômago! Nada pode ser pior que envolver teu filho nessa canalhice toda!”

Em nota, o Cremers diz que, se a Comissão de Sindicância considerar que houve indício de infração ética, será aberto um Processo Ético-Profissional, que pode resultar em absolvição da médica ou em punições.

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Apoio

A decisão da médica foi respaldada pelo Simers (Sindicato Médico do RS). O órgão argumenta que, segundo o Código de Ética Médica, os profissionais não são obrigados a “prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje, excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente”.

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Em entrevista ao jornal Diário Gaúcho, nesta terça-feira (30), o presidente do sindicato, Paulo de Argollo Mendes, disse que a médica tem que se orgulhar da postura. Procurado pelo R7, ele disse que não quer mais dar entrevistas pois a opinião dele foi usada para fins político partidários.

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