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PF vê propinas em 'cirurgias urgentes' nas clínicas em SP

Operação Dopamina da PF investiga superfaturamento no tratamento do Mal de Parkinson

Brasil|Do R7

Operação Dopamina, da PF, apura superfaturamento em tratamentos médicos ligados ao tratamento do Mal de Parkinson
Operação Dopamina, da PF, apura superfaturamento em tratamentos médicos ligados ao tratamento do Mal de Parkinson Operação Dopamina, da PF, apura superfaturamento em tratamentos médicos ligados ao tratamento do Mal de Parkinson

A Polícia Federal afirma haver indicativos de pagamento de propina por meio de contratos fictícios de serviços de "consultoria médica", supostamente prestados por médicos para a empresa investigada e fornecedora dos equipamentos na Operação Dopamina.

A ação da Federal e da Procuradoria da República, em São Paulo, investiga superfaturamento no tratamento do Mal de Parkinson.

Nesta segunda-feira (18), estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

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A Dopamina apura desvio de recursos públicos na compra de equipamentos médicos para pacientes que sofrem de doença de Parkinson.

Segundo a PF, a investigação foi aberta com o envio de informações, pelo Ministério Público Federal, de que pacientes do SUS atendidos pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo estavam sendo induzidos a acreditar que havia necessidade de realização de cirurgias urgentes para implantes de equipamentos para estímulos do cérebro, sem que esse fato fosse verdadeiro.

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Os pacientes seriam então induzidos a propor ações judiciais para a compra desses equipamentos. Nos casos em que o judiciário, induzido a erro, entendia haver urgência, a compra dos equipamentos era feita sempre da mesma empresa fornecedora, com valores superfaturados. Equipamentos que, de forma regular, custariam cerca de R$ 24 mil eram vendidos por R$ 115 mil.

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A investigação apura a realização de cerca de 200 cirurgias, no período de 2009 a 2014, que teriam gerado um prejuízo de cerca de R$ 18 milhões.

Os investigados podem ser responsabilizados pelos crimes de associação criminosa, peculato, corrupção e estelionato contra União, cujas penas podem chegar até doze anos de prisão.

O nome da Operação refere-se ao neurotransmissor dopamina, cuja deficiência está relacionada ao Mal de Parkinson.

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