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Planalto recebeu decisão da S&P com ‘surpresa’, afirma ministro

Nelson Barbosa reconhece revés, mas diz que a mensagem do governo é de tranquilidade

Brasil|Do R7, com Estadão Conteúdo

Nelson Barbosa, ministro do Planejamento
Nelson Barbosa, ministro do Planejamento Nelson Barbosa, ministro do Planejamento

Apesar de já ser esperado pelo governo que fosse anunciada a perda do grau de investimento do País, o governo tinha esperança que ainda tivesse um tempo antes que a agência de classificação de risco Standard & Poor’s anunciasse o rebaixamento.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, reconheceu que a notícia foi recebida com surpresa pelo Planalto. “Houve surpresa mas estamos trabalhando”, disse, após reunião com a presidente Dilma Rousseff.

Segundo ele, a mensagem do governo após o rebaixamento é de tranquilidade e de segurança para todos, “porque continuamos com o esforço de melhorar a situação fiscal do Brasil”.

De acordo com o ministro, o governo avalia que a medida não muda a trajetória de recuperação da economia de reconstrução do equilíbrio fiscal e que o mais importante é que o governo brasileiro continua a honrar todos os seus contratos.

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Barbosa reafirmou que o governo segue construindo as condições para o equilíbrio fiscal, que reúne várias frentes, como o controle de gastos e as medidas para recuperação de receita. O momento, frisou, é de travessia e de recuperação da atividade econômica.

Desânimo

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Na equipe do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, porém, o desânimo com a decisão foi gigantesco.

Já se sabia que o governo teria pouco tempo - no máximo dois meses - para evitar a perda da nota que garante confiança para orientar as decisões dos investidores. Mas o prazo encurtou nos últimos dias com a dificuldade do governo em construir com o Congresso Nacional uma saída para evitar, em 2016, o terceiro déficit consecutivo das contas do setor público.

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Isso porque já está na conta que, em 2015, o resultado será negativo, seguindo o que ocorreu em 2014.

Em reuniões reservadas, no encontro do G-20, no final de semana passado, o ministro Levy e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, já haviam manifestado preocupação com o risco de perda do grau de investimento.

Levy, que ingressou no governo com a missão prioritária de evitar o rebaixamento, pode ter a posição fragilizada no governo.

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