O corretor Lucio Bolonha Funaro afirmou, em delação premiada, que foi o responsável por operacionalizar o pagamento de 5 milhões de francos suíços (cerca de R$ 16.073.986) em propina para o ex-deputado Eduardo Cunha e para o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB-RJ). O dinheiro teria sido repassado pelo empresário Jacob Barata, conhecido como “rei do ônibus”. As informações são do blog do Fausto Macedo, do jornal Estado de S. Paulo.
Barata teria utilizado uma conta na Suíça operada por Funaro para transferir o dinheiro. O corretor afirma não conhecer Barata e que, como Picciani não possuía conta no exterior, recebeu o dinheiro em sua conta na Suíça por intermédio da offshore Tuindorp Enterprises.
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O dinheiro teria sido convertido para reais e, a partir de então, as operações passaram a acontecer por meio de um doleiro chamado Tony. A propina tinha como objetivo financiar campanhas em 2014.
O dinheiro referente à Picciani teria sido retirado de um escritório no Brasil por um homem chamado Milton. Funaro afirma que foi avisado da transação por meio de uma mensagem enviada por Cunha.
Picciani afirma que não conhece Funaro.