Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Senado ensaia movimento para enterrar volta das coligações

Assunto foi discutido em reunião de líderes nesta sexta-feira (13) e há forte resistência à medida aprovada na Câmara

Brasil|

Pacote eleitoral aprovado no Senado vai na contramão do conteúdo votado pelos deputados
Pacote eleitoral aprovado no Senado vai na contramão do conteúdo votado pelos deputados Pacote eleitoral aprovado no Senado vai na contramão do conteúdo votado pelos deputados

O Senado ensaia um movimento para enterrar a volta das coligações partidárias nas eleições, proposta que foi aprovada pela Câmara. O assunto foi discutido em reunião de líderes na manhã desta sexta-feira (13), e há forte resistência à medida chancelada pelos deputados.

Leia também: Pacheco indica que volta das coligações será rejeitada no Senado

Recentemente, o Senado aprovou um pacote de projetos da reforma eleitoral que vai na contramão do conteúdo votado pelos deputados. Uma das propostas acaba com a possibilidade de partidos pequenos ficarem com a "sobra" da distribuição de vagas nos Legislativos, o que, na prática, diminui o número de legendas.

Leia também

O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já manifestou posição contrária à volta das coligações, justamente para dar suporte à reforma apresentada pelos senadores. Uma das resistências à proposta da Câmara vem do PSD, partido com o qual Pacheco negocia filiação para uma candidatura presidencial em 2022 e que assumiu a tutela da reforma eleitoral no Senado.

Publicidade

"A volta das coligações tem muita dificuldade no Senado", disse o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), um dos relatores da reforma eleitoral na Casa. "Existe uma reação já visível contrária às coligações. Se o projeto for para as comissões, tem que ter agilidade, porque o prazo é outubro. Senão, morre tudo", afirmou o líder do Podemos, Alvaro Dias (PR).

A reforma aprovada pela Câmara atende aos interesses dos pequenos partidos para frear a queda na fragmentação do sistema político ao permitir que o País continue tendo um grande número de siglas com representação no Congresso.

Nos bastidores do Senado, o movimento do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em dar aval para as coligações, foi atribuído a uma fatura do deputado após ser eleito no comando da Casa já precificando uma derrota no Senado.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.