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Terremotos de magnitude 7,6 atingem fronteira entre Brasil e Peru

Brasil|

LIMA (Reuters) - Dois terremotos de magnitude 7,6 ocorreram nesta terça-feira na fronteira entre Peru e Brasil, uma região de floresta amazônica, em um intervalo de poucos minutos, afirmou o Serviço Geológico dos Estados Unidos, mas não havia registro imediato de danos, nem vítimas.

Provavelmente os estragos serão limitados, já que o epicentro foi localizado em uma área florestal pouco povoada, 296 quilômetros a noroeste da cidade peruana de Puerto Maldonado. Ambos os tremores foram bem profundos, 602 quilômetros abaixo do solo.

Os terremotos, que ocorreram às 20h45 (horário de Brasília) e cinco minutos depois, foram sentidos por moradores no norte do Chile, nas cidades de Rio Branco e Brasileia, no Acre, e na capital do Peru, Lima, 681 quilômetros a leste.

Segundo autoridades, os abalos foram localizados no continente e não havia, portanto, riscos de tsunami no oceano Pacífico.

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O comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Carlos Gondim, disse que não havia relatos de danos, nem feridos, acrescentando que o tremor, que durou entre 10 e 15 segundos, foi forte em cidades fronteiriças.

"Não temos nenhuma situação de desastre como desabamentos", disse Gondim. "Não tivemos maiores danos. Não houve vítimas."

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Em Rio Branco, várias pessoas saíram às ruas após o tremor, segundo testemunhas locais. O coronel afirmou ainda que bombeiros faziam vistoria de prédios e casas na capital do Estado.

O editor-chefe do jornal O Alto Acre, Alexandre Lima, disse por telefone que o tremor também foi sentido na localidade de Brasileia, no sul do Acre. "Deu para sentir o balcão, as coisas se mexerem, mas não teve danos aqui."

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O chefe do Instituto de Defesa Civil do Peru, Alfredo Murgueytio, garantiu a um canal de TV a cabo que "até o momento não há informações de danos".

O Peru, terceiro maior produtor de cobre, prata e zinco, está localizado em uma região de elevada atividade sísmica, diante da placa tectônica de Nazca, no oceano Pacífico.

(Por Teresa Céspedes e Marco Aquino, em Lima; com reportagem adicional de Alonso Soto, em Brasília; e de Sandra Maler, em Washington)

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