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Zema compara Palácio do Governo de MG com 'Mansão das Mordomias'

Governador eleito afirmou durante a campanha que não vai residir no Palácio, mas sim em imóvel próprio perto da sede oficial do governo mineiro

Brasil|

Zema foi eleito com 71,8% dos votos válidos em MG
Zema foi eleito com 71,8% dos votos válidos em MG Zema foi eleito com 71,8% dos votos válidos em MG

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), critica as "mordomias" do Palácio das Mangabeiras, residência oficial do Governo do Estado. O empresário venceu o segundo turno da eleição no domingo (28) com 71,8% dos votos, contra Antônio Anastasia, do PSDB, que teve 28,2% dos votos.

Zema informou, durante a campanha, que não vai residir no Palácio, mas sim em imóvel próprio perto da Cidade Administrativa, sede oficial do governo mineiro.

O governador eleito diz no vídeo que pretende transformar o Palácio no "Museu das Mordomias". A ideia de Zema é que o Palácio das Mangabeiras, caso não seja financeiramente viável ser transformado em museu, possa, por exemplo, virar um hotel por meio de concessão.

“Vou gastar pouco e fazer muito”, diz Zema durante votação

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"O primeiro ato que eu quero assinar como governador de Minas Gerais é transformar a residência oficial do governador, o Palácio das Mangabeiras, no 'Museu das Mordomias', para que todo mineiro veja como vive o imperador de Minas Gerais, um Estado falido, que sequer tem dinheiro para estar pagando os seus professores, militares e aposentados pontualmente", afirmou.

"E que, a partir do meu mandato, incluindo eu, todo governador que more na sua própria residência, porque a monarquia no Brasil já acabou há 130 anos e os nossos políticos ainda se sentem no direito de viver como a nobreza nos palácios. Isso é coisa da história que já ficou para trás, precisamos inaugurar uma nova era."

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Empresário de 54 anos, Romeu Zema nasceu em Araxá, na região do Triângulo Mineiro, e comandou por mais de 15 anos o Grupo Zema, empresa familiar que atualmente tem mais de 850 estabelecimentos em nove Estados brasileiros e que é composto por lojas de eletrodomésticos, distribuição de combustíveis, concessionárias e financeiras.

Em sua primeira disputa eleitoral, Zema procurou se colocar como alternativa para "os mesmos políticos de sempre" e se apresentou como gestor. Sua principal proposta é promover um enxugamento da máquina pública, com corte de cargos, secretarias e privilégios. Em um Estado onde os salários dos servidores são escalonados, o candidato assinou um compromisso, em cartório, de que só receberá o salário de governador, após todos os servidores terem recebido.

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