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Anvisa recebe pedido de uso emergencial de pílula anti-Covid

Segundo a Pfizer, medicamento Paxlovid é capaz de reduzir em até 89% os riscos de internação e morte de pacientes com Covid-19

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Paxlovid já foi aprovado nos Estados Unidos, China, Canadá, Japão e União Europeia
Paxlovid já foi aprovado nos Estados Unidos, China, Canadá, Japão e União Europeia Paxlovid já foi aprovado nos Estados Unidos, China, Canadá, Japão e União Europeia

A Anvisa recebeu o pedido de uso emergencial do medicamento Paxlovid, um comprimido antiviral contra a Covid-19. O medicamento promete bloquear a replicação do vírus e impedir a evolução da doença para quadros graves. O pedido foi apresentado pela farmacêutica Pfizer.

O Paxlovid já é usado nos Estados Unidos, China, Canadá, Japão e países da União Europeia. Agora, os dados demonstrados pelo laboratório de que o medicamento, quando administrado no início da infecção, pode reduzir em até 89% os casos de hospitalização e mortes serão revisados pela Anvisa.

Leia também: Pílulas antivirais contra a Covid-19 esperam avaliação da Anvisa

De acordo com a agência, as primeiras 24 horas de análise serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informações importantes em falta, a Anvisa pode solicitá-las ao laboratório.

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No dia 19 de janeiro deste ano, a Anvisa e o laboratório já haviam realizado a reunião de pré-submissão do produto, o que acontece antes do envio formal do pedido pela empresa.

O prazo de avaliação para o uso emergencial e temporário de medicamento contra a Covid-19 é de até 30 dias. A análise não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder a questões técnicas feitas pela agência no processo.

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Pílulas contra a Covid-19

Outro medicamento antiviral e de uso oral que aguarda decisão da Anvisa é o molnupiravir, fabricado pela MSD (Merck Sharp & Dohme Farmacêutica). Há um pedido de uso emergencial em análise desde o dia 26 de novembro. A agência já realizou reuniões com a empresa, solicitou mais dados e aguarda o envio dos documentos.

De acordo com os estudos divulgados pela MSD, o molnupiravir demonstrou reduzir as hospitalizações e mortes em cerca de 30% em pacientes de alto risco, e em fase inicial da infecção.

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