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Brasil tem 500 cidadãos na Ucrânia e embaixada pede contato diário

Embaixada do Brasil em Kiev pediu a brasileiros que estão no leste do país que se desloquem para a capital "assim que as condições de segurança o permitam"

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

População na Ucrânia
tenta deixar o país após ataques russos
População na Ucrânia tenta deixar o país após ataques russos População na Ucrânia tenta deixar o país após ataques russos

Após o início do ataque russo à Ucrânia, a embaixada do Brasil em Kiev, a capital, informou que estão no país europeu cerca de 500 brasileiros. A embaixada pediu aos residentes no leste ucraniano que se desloquem para Kiev "assim que as condições de segurança o permitam", e que esses cidadãos mantenham contato diário com a embaixada.

Em nota, a embaixada ressalta que, caso algum brasileiro precise de auxílio para deixar a Ucrânia, deve seguir suas orientações. A invasão foi comandada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ocorreu na madrugada desta quinta (24), com ataques aéreos.

Visita de Bolsonaro

Em nota publicada em rede social, a embaixada é mais enfática na orientação aos brasileiros que estão na Ucrânia, mas fora de Kiev, para que deixem o país. "A embaixada recomenda que brasileiros que possam deslocar-se por meios próprios para outros países ao oeste da Ucrânia que o façam tão logo possível, após informarem-se sobre a situação de segurança local", pontuou.

A embaixada explicou que, no caso dos brasileiros que estão na capital, "a recomendação das autoridades ucranianas, no momento, é não sair, tendo em conta grandes engarrafamentos nas saídas da cidade". E frisou que brasileiros no leste do país que não puderem seguir viagem para o oeste por meio próprio devem seguir para Kiev e entrar em contato com ela assim que possível.

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O Ministério das Relações Exteriores do Brasil se manifestou pedindo a "suspensão imediata das hostilidades e início de negociações conducentes a uma solução diplomática."

"O governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia. O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk, e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil", declarou o Itamaraty.

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Ainda em nota, o ministério ressaltou que o Brasil, como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, "permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias".

Na semana passada, em meio à escalada da tensão da Rússia contra a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao território russo para se encontrar com Putin. Na ocasião, o presidente brasileiro manifestou solidariedade à Rússia, e a declaração não foi bem vista pelo restante do mundo.

Após o encontro, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que "a vasta maioria da comunidade global está unida em sua visão compartilhada que invadir outro país, tentar pegar parte da sua terra, aterrorizar seu povo não está alinhado com valores globais".

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