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Câmara aprova novas regras de segurança para piscinas 

Proposta prevê punições para quem não fizer adaptações em residências e estabelecimentos; texto vai à sanção presidencial 

Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília

Projeto determina que piscinas tenham itens de segurança capazes de resguardar a integridade física dos usuários
Projeto determina que piscinas tenham itens de segurança capazes de resguardar a integridade física dos usuários Projeto determina que piscinas tenham itens de segurança capazes de resguardar a integridade física dos usuários

A Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira (22), um projeto de lei que determina novas regras de segurança para piscinas em residências ou em estabelecimentos, além de punições para quem não fizer as adaptações propostas. O texto segue agora para sanção presidencial.

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Assim que a lei for sancionada, residências e estabelecimentos com piscinas terão até 120 dias para fazer as mudanças necessárias, o que vale tanto para as piscinas já construídas como para as que estão em fabricação. 

De acordo com o projeto, será obrigatório o uso de itens de segurança capazes de resguardar a integridade física e a saúde de seus usuários. Esses equipamentos deverão ser capazes de evitar acidentes como o enlace de cabelos e a sucção de partes do corpo. 

O texto ainda prevê que a área em volta da piscina seja revestida com piso e borda antiderrapantes. Além disso, um dispositivo manual precisa ser instalado para permitir a interrupção de emergência de sistemas usados para a recirculação de água na piscina. 

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A proposta voltou a ser analisada na Câmara dos Deputados, após algumas mudanças feitas pelo Senado ainda em 2017. 

Durante a aprovação da proposta, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) lembrou a morte da menina Mariana dos Anjos Faria, de 9 anos, que morreu afogada, em fevereiro deste ano, ao ter o cabelo sugado pelo ralo de uma piscina, em um clube em Mato Grosso do Sul. O objetivo do projeto é evitar que acidentes como esse aconteçam, especialmente com crianças.

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Punições

Os responsáveis pela produção, comercialização, construção, operação ou manutenção de piscinas que descumprirem as regras previstas poderão sofrer advertência; multa pecuniária mínima de 10 dias-multa; interdição da piscina e até cassação da autorização para funcionamento da piscina ou do estabelecimento fornecedor, em caso de reincidência. 

Caberá aos proprietários, administradores e responsáveis técnicos por estabelecimentos informar os riscos que as piscinas oferecem aos consumidores por meio de placas de sinalização.

A proposta apresentada pela Câmara dos Deputados prevê ainda que as empresas de manutenção de piscinas devem responder solidariamente pelo descumprimento da lei. 

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