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Diretor da Prevent Senior pede ao STF para ficar calado na CPI

Comissão antecipou a oitiva de Pedro Júnior, que deveria responder perguntas dos senadores na sexta-feira

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

CPI pretende ouvir o médico na sexta-feira
CPI pretende ouvir o médico na sexta-feira CPI pretende ouvir o médico na sexta-feira

O médico Pedro Júnior, diretor-executivo da Prevent Senior, ingressou com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para ter direito a ficar em silêncio na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19. Ele deve ser ouvido na sexta-feira (16). No documento, ele também solicita que não seja obrigado a falar a verdade. Ele é acusado pelos parlamentares de incentivar o uso do chamado "tratamento precoce" com medicamentos que não têm eficácia científica comprovada contra o novo coronavírus.

Ele será convocado como testemunha, mas a defesa alega que pode figurar como investigado. Outra solicitação é para que o cliente não seja obrigado a responder perguntas que possam fazer com que se autoincrimine. A oitiva deveria ocorrer na sexta-feira (17), mas foi antecipado, de acordo com as alegações dos advogados.

"Assim, conforme dito anteriormente, o paciente deseja comparecer perante a CPI da COVID. No entanto, está com justo receio de ser submetido a constrangimento ilegal, com exigência de firmar compromisso inerente à condição de testemunha e não ter respeitados seus direitos constitucionais, dentre eles de expor a sua visão imparcial, despida de posições políticas, e sedimentadas em estudos científicos, sobre os fatos, ora apurados", destaca a defesa, na peça enviada ao Supremo.

O caso está sendo analisado pelo ministro Ricardo Lewandowski, que pode atender ao pedido de liminar ou não. O R7 apurou que a tendência é de que o magistrado conceda, pelo menos parcialmente, as solicitações.

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