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Falhas por ataques a órgãos do governo continuam; veja atingidos

Sistemas do Ministério da Saúde, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal seguem instáveis após ataques de hackers

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Aplicativo segue fora do ar 11 dias após ataques cibernéticos ao Ministério da Saúde
Aplicativo segue fora do ar 11 dias após ataques cibernéticos ao Ministério da Saúde Aplicativo segue fora do ar 11 dias após ataques cibernéticos ao Ministério da Saúde

Uma sequência de ataques cibernéticos contra órgãos do governo federal deixa danos e ainda impacta os serviços duas semanas após as primeiras ações dos criminosos virtuais. O Conecte SUS, aplicativo utilizado para acessar o cartão nacional de vacinação, dados de consultas, exames e medicamentos, continua fora do ar. As equipes do Ministério da Saúde tentam restabelecer o serviço, mas ainda sem sucesso.

Saiba quais sites do governo foram atacados por hackers:

Também sofreram investidas cibernéticas os sites da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), da Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público da União), da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), da Embratur, do Instituto Federal do Piauí e do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

No caso dos ataques aos sistemas da Saúde, o governo afirmou que os dados dos brasileiros foram recuperados, e que nenhuma informação foi perdida. O primeiro ataque ocorreu no dia 10 de dezembro, em larga escala. O alvo principal foi o Ministério da Saúde, que teve as rotas de DNS interrompidas.

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As rotas de DNS são como estradas na internet, que ligam servidores a sites de internet e intranet que podem ser acessados pelos usuários. Elas também funcionam como tradutores entre os endereços de IP (Internet Protocol) com o endereço real, como r7.com.

Durante o ataque, essas estradas foram derrubadas, e o serviço ficou inoperante. Também ocorreu uma pichação no site da pasta, onde os criminosos virtuais escreveram mensagens de protesto. Até então, acreditava-se que os bancos de dados não tivessem sido acessados. No entanto, três dias depois, em 13 de dezembro, o R7 revelou que um novo ataque havia sido realizado contra a rede interna do ministério.

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Na nova investida, os computadores e o sistema de email e de gerenciamento dos sites ligados ao ministério foram derrubados. Até mesmo as linhas de telefone ficaram fora do ar. Não havendo acesso disponível, funcionários foram mandados para casa. Toda a área de informática do órgão ficou inoperante por dois dias.

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O ataque do dia 10 também afetou os sistemas da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Dados de condutores e de policiais foram apagados, e as perdas chegam a quase 100 mil documentos apenas na PRF. A base do ataque foi o datacenter de uma empresa internacional de armazenamento de dados. Posteriormente, uma segunda empresa, dessa vez com servidores em território nacional, foi atacada. 

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