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Homem é preso após aplicar golpe da adoção de crianças ucranianas

Mulher repassou 2 mil euros para adotar suposto órfão de mortos na guerra; polícia divulga imagem para identificar novas vítimas

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Auly Rosa de Paula, 64 anos, apontado como estelionatário
Auly Rosa de Paula, 64 anos, apontado como estelionatário Auly Rosa de Paula, 64 anos, apontado como estelionatário

A Polícia Civil de Goiás procura mais vítimas de Auly Rosa de Paula, 64 anos, preso na semana passada após aplicar o golpe da falsa adoção de bebês ucranianos órfãos em meio à guerra com a Rússia. Ele foi localizado e detido no Pará.

Uma das vítimas do estelionatário foi uma mulher moradora do interior de Goiás. Ela relatou à polícia que o homem se aproximou da família dela quando soube de sua intenção de ter mais um filho.

O suspeito inventou uma longa história para respaldar a fraude. Ele disse à vítima que vivia na Polônia e integrava a equipe de uma emissora de TV que cobria o conflito na fronteira e que os repórteres passaram a cuidar das crianças que haviam perdido a família.

Para reforçar a autenticidade da conversa, ele enviava à mulher fotos de bebês retiradas da internet. O estelionatário dizia que facilitaria os trâmites burocráticos para a adoção dos bebês europeus junto a um advogado, que poderia agilizar a documentação. Para tanto, pediu a tranferência bancária de 2 mil euros, o equivalente a R$ 10,9 mil.

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A vítima chegou a pagar o valor. Ela vendeu itens pessoais para custear a decoração do quarto da futura criança. A mulher também apresentou sintomas de gravidez psicológica. Depois do pagamento, o homem deixou de responder às mensagens da mulher. Foi então que ela decidiu denunciar o caso.

Quando a polícia identificou Auly, constatou que ele é foragido da Justiça e tem uma extensa ficha criminal por crimes como homicídio, roubo e ameaça. O homem vai responder por estelionato “eletrônico”, cuja pena pode chegar a oito anos de reclusão.

A polícia divulgou a foto dele para que outras vítimas do golpe possam identificá-lo e fazer denúncias sobre o mesmo tipo de crime.

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