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Queiroga: ataque hacker pode adiar exigência do passaporte da vacina

Cobrança passaria a valer neste sábado (11); no entanto, com o ataque ao sistema da Saúde, o ConecteSUS está indisponível

Brasília|Jéssica Moura e Kelly Almeida, do R7, e Mayara Folco, da Record TV Minas

Ministro Marcelo Queiroga, durante agenda em MG
Ministro Marcelo Queiroga, durante agenda em MG Ministro Marcelo Queiroga, durante agenda em MG

O ataque hacker aos sistemas do Ministério da Saúde pode adiar a exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19 a passageiros que entrarem no Brasil de avião. A informação foi dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na manhã desta sexta-feira (10), durante agenda oficial em Minas Gerais. 

Queiroga destacou que a situação pode ocorrer já que o sistema ConecteSUS também foi invadido e, com isso, não mostra a comprovação de vacina de cada usuário. “Por conta dos que têm vacina e precisam comprovar, para não ficar em quarentena [para entrada no Brasil], é possível que se postergue a portaria", declarou o ministro.

A invasão ao sistema da Saúde ocorreu na madrugada desta sexta, comprometendo o acesso a diversos serviços da pasta, como o aplicativo ConecteSUS, no qual ficam armazenadas as informações quanto à imunização dos cidadãos.

Comprovante de vacinação

A cobrança do comprovante de vacinação para quem vai entrar no Brasil foi determinada a partir de uma portaria conjunta do governo e começaria a valer neste sábado (11). A determinação foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) da quinta-feira (9) como parte de medidas excepcionais e temporárias para conter a disseminação da Covid-19 na entrada de brasileiros e estrangeiros no Brasil. 

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Quem chegar ao país por via aérea deverá apresentar às companhias o comprovante de vacinação para o coronavírus. Segundo a portaria do governo, serão aceitos os imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): CoronaVac, Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech e Janssen. A última aplicação deve ter sido ministrada até 14 dias antes da entrada no país.

Além disso, o viajante terá de apresentar um teste com resultado negativo para infecção pelo Sars-CoV-2. Serão aceitos tanto o teste de anticorpos, feito até 24 horas antes do embarque, quanto o de laboratório (RT-PCR), com prazo maior, realizado até 72 horas antes da viagem. Outro documento necessário para ingressar no Brasil é a Declaração de Saúde do Viajante (DSV).

Quem não tiver se imunizado contra a Covid terá de cumprir uma quarentena de cinco dias na chegada ao Brasil. Depois desse período, precisará ser submetido a um teste para a detecção de possível infecção por Covid-19. Se o exame der positivo, ou caso se recuse a fazer a testagem, o viajante vai continuar em isolamento.

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