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Servidores e direção do BC marcam reunião sobre reajuste salarial

Reunião será no dia 11, mas categoria pretende intensificar entrega de cargos de chefia e mantém greve no dia 18 

Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília

Servidores do BC têm reunião marcada com o presidente Campos Neto (foto) no dia 11 de janeiro
Servidores do BC têm reunião marcada com o presidente Campos Neto (foto) no dia 11 de janeiro Servidores do BC têm reunião marcada com o presidente Campos Neto (foto) no dia 11 de janeiro

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e servidores do órgão se reúnem no próximo dia 11 para discutir as reivindicações de reajuste salarial da categoria. Apesar do agendamento da reunião, os servidores mantiveram a greve marcada para o dia 18.

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"Atingimos o nosso resultado inicial, que foi marcar a reunião. Mas o nosso objetivo é aumentar a adesão às listas de entrega das comissões, que já está perto dos 50%, mesmo sendo mês de férias", afirmou Fábio Faiad, presidente do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central).

A expectativa é que sejam entregues um total de mil cargos — de chefia e substitutos — até o final de janeiro. A lista de exonerações e ações começou a ser elaborada, na última segunda-feira (3), para atrair ainda mais servidores para a mobilização contra o Orçamento de 2022, que prevê reajuste salarial somente às carreiras policiais.

"Temos até o dia 18, dia da greve, para fazer reuniões virtuais com vários setores do BC, a fim de explicar o processo das listas e de convencer o maior número possível de pessoas a aderir à mobilização", disse Fábio Faiad.

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Batalha em outras categorias

Os servidores do BC seguem os mesmos passos do movimento de protestos que ocorrem na Receita Federal desde o ano passado. Até o final de 2021, mais de 700 auditores fiscais abriram mão de cargos de chefia, com impacto nos serviços alfandegários do país.

Nesta semana, a greve dos servidores da Receita Federal começou a afetar a fiscalização de cargas. Cerca 200 caminhões estão parados na alfândega do órgão em Pacaraima, município de Roraima na fronteira com a Venezuela.

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A categoria iniciou as paralisações na última segunda-feira (3), em protesto ao Orçamento de 2022 aprovado pelo Congresso Nacional. Até o momento, 1.273 cargos foram entregues.

Auditores-fiscais do Trabalho também se organizam para entregar cargos de chefia e preparam uma manifestação para o dia 18 de janeiro. De acordo com o Sinait (Sindicado Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho), 160 auditores-fiscais entregaram cargos de chefia até a última quarta-feira (5).

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