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Tolentino presta depoimento à CPI e não diz se é sócio do Fib Bank

Relator disse que a comissão já tem as informações necessárias em relação a Tolentino e à FIB Bank, empresa da qual seria sócio oculto

Brasília|Isabella Macedo, do R7, em Brasília

O advogado Marcos Tolentino, amigo do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e apontado como sócio oculto do FIB Bank, se recusou a responder à CPI da Covid se é, de fato, sócio da empresa. Tolentino presta depoimento nesta terça-feira (14) protegido por um habeas corpus concedido pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, para se manter em silêncio durante a sessão.

Ele confirmou que o escritório de advocacia do qual é dono funciona no mesmo local que a MB Guassu, uma das empresas que fazem parte do capital do FIB Bank, mas se calou quando questionado sobre quem era o dono da empresa, que apesar de ter “bank” (banco, em inglês) no nome, não é uma instituição financeira.

O advogado Marcos Tolentino, que tem um habeas corpus concedido pelo STF, durante depoimento à CPI
O advogado Marcos Tolentino, que tem um habeas corpus concedido pelo STF, durante depoimento à CPI O advogado Marcos Tolentino, que tem um habeas corpus concedido pelo STF, durante depoimento à CPI

A reunião desta manhã, segundo o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), é um procedimento burocrático para a CPI, já que os depoentes não têm colaborado com as investigações conduzidas pelos senadores.

O FIB Bank foi garantidor do contrato no valor de R$ 1,6 bilhão entre a Precisa Medicamentos, representando a farmacêutica Bharat Biotech, e o Ministério da Saúde para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. Com o avanço das investigações, o contrato foi cancelado, após suspeitas de que a empresa atuou no ministério para receber de forma antecipada, dentre outras supostas irregularidades.

Nesta segunda-feira (13), a Justiça Federal do Distrito Federal determinou que Tolentino fosse conduzido coercitivamente para prestar depoimento, caso não comparecesse à sessão da CPI. Ele deveria ter prestado depoimento no dia 1º, mas não compareceu após alegar um problema de saúde e ser internado no Hospital Sírio-Libanês.

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