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Aceleramos: BMW M4 é ogro sem perder a fofura 

Aceleramos o modelo nas versões Coupe e Cabriolet, que custam R$ 429.950 e R$ 469.950

Carros|Luiz Fernando Betti, do R7, em Miami (EUA)*

Rodas de 19 polegadas e para-choque estilizado: ele tem cara de mal, mas pode se comportar como um lorde
Rodas de 19 polegadas e para-choque estilizado: ele tem cara de mal, mas pode se comportar como um lorde Rodas de 19 polegadas e para-choque estilizado: ele tem cara de mal, mas pode se comportar como um lorde
Capota elétrica se rebate em 20 segundos a até 18 km/h
Capota elétrica se rebate em 20 segundos a até 18 km/h Capota elétrica se rebate em 20 segundos a até 18 km/h

O Série 4 surgiu no fim de 2013, quando a BMW resolveu criar uma linha esportiva derivada do sedã Série 3. Com isso, houve mudanças na nomenclatura da marca: os números ímpares passaram a representar sedãs e hatchs, enquanto os pares coupes e cabriolets.

Pouco após estrear no mercado europeu, o modelopassou a ser importado para cá nas configurações Coupe, Cabriolet e Grand Coupe. Esportivos por definição, é na versão M que eles entregam a sua verdadeira vocação.

O R7 viajou até Miami (EUA) para acelerar os ‘apimentados’ M4 Coupe e M4 Cabriolet, à venda no Brasil por R$ 429.950 e R$ 469.950, respectivamente. Apertem os cintos e respirem fundo, a diversão vai começar.

Esportivo que se preze tem cara de mal, e com o M4 não é direrente. Por fora, eles se diferenciam do restante da linha pelas ponteiras duplas de escapamento, saída de ar lateral, para-choque estilizado e logotipo M na grade frontal e lateral da carroceria.

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Enquanto o Coupe tem seu teto rígido em fibra de carbono, a versão Cabriolet traz uma capota que se rebate em 20 segundos — tempo em que é preciso manter pressionado o botão de rebatimento no console central.

Por dentro, o belo acabamento mistura couro e fibra de carbono. Entre os principais itens de série, estão central multimídia com GPS, head-up display, bancos elétricos com memória e aquecimento e câmera de ré com função top view, uma mão na roda para as manobras e balizas.

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Volante multifuncional tem logotipo M em sua base
Volante multifuncional tem logotipo M em sua base Volante multifuncional tem logotipo M em sua base

Na hora de se acomodar, os bancos abraçam o motorista como um cobertor em tarde chuvosa. Pena que os ajustes do volante multifuncional são manuais. Calcanhar de aquiles de nove em dez esportivos, o espaço traseiro merece elogio por seu espaço razoável para dois adultos. 

Equipado com motor 3.0 turbo, 6 cilindros, com 436 cavalos de potência e 56 kgfm de torque, o M4 tem três modos de condução que alteram os ajustes da direção, motor e suspensão.

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Se você busca um tranquilo passeio de domingo, a direção leve e os amortecedores anestesiados lhe passarão a impressão de estar em um carro familiar.

É no modo mais esportivo, porém, que o M4 mostra a sua maior virtude: o ogro escondido na carapuça de fofura. Na primeira acelerada, o motorista sente uma "patada" que cola suas costas no assento. A partir daí, o ronco grave e encorpado do motor invade a cabine, entremeado pelas "explosões" do turbo em retomadas e reduzidas — uma sinfonia até para os ouvidos menos treinados.

Dinamicamente, as duas carrocerias têm comportamento semelhante, com bom nível de ruído interno e apetite voraz nas curvas, auxiliados pelos controles de estabilidade e tração. Segundo a marca, o M4 atinge a máxima 280 km/h e os 100 km/h em 4,1 segundos (Coupe) e 4,4 segundos (Cabriolet). Números condizentes com a proposta desse esportivo que atrai pelo olhar, mas cativa pela emoção.

*Jornalista viajou a convite da BMW do Brasil

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