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Em busca de um usado? Seja um comprador esperto

Vendedores picaretas adoram passar clientes para trás. Seja malandrão e não caia nessa

Carros|Barbara Angelo, do Auto Papo

COMPRE MALANDRAMENTE UM BOM USADO Você está pensando em comprar um carro usado? Não feche negócio sem ficar por dentro...

Posted by AutoPapo on Saturday, November 26, 2016

Não podem faltar cuidados para quem está pensando em adquirir um veículo usado ou seminovo. É preciso atenção a vários detalhes para não ser vítima de picaretas, golpistas e revendedoras mal intencionadas. Por isso, fique ligado nas armadilhas desse caminho e em como escapar delas.

Um desses artifícios é o truque do hodômetro adulterado, que serve para aumentar o valor do veículo. O contador de quilômetros, analógico ou digital, pode ser criminosamente modificado para exibir um número mais atraente aos olhos do comprador. Para não cair nessa, desconfie se o automóvel — que apresente certos "remendos" recorrentes em veículos mais rodados — apresentar uma quilometragem muito baixa.

Galeria: os usados mais vendidos em 2016

De olho em um carro usado? Jamais feche negócio sem examinar o veículo pessoalmente
De olho em um carro usado? Jamais feche negócio sem examinar o veículo pessoalmente De olho em um carro usado? Jamais feche negócio sem examinar o veículo pessoalmente

O colaborador do Auto Papo, consultor e perito judicial Sérgio Melo sugere que se examine volante, pedais e manopla do câmbio para detectar sinais de uso. Esses itens se desgastam com o tempo e podem contradizer aquele número baixo no painel.

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Em veículos mais modernos também é possível analisar a central eletrônica em uma oficina ou empresa especializada. O dispositivo registra diversas informações do veículo que podem servir para desbancar um hodômetro mentiroso.

Outro perigo são os anúncios na internet, nos quais usados são, às vezes, oferecidos em condições surpreendentes. Por isso, jamais feche negócio sem examinar o veículo pessoalmente. Não é difícil perceber se o dono anterior tratava do carro com cuidado, se as manutenções eram realizadas de acordo com o manual da fabricante e se o veículo não sofreu um acidente sério.

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Todavia, existem casos em que a esperteza do comprador tem que ser maior. Um bom exemplo é o carro anunciado por um preço muito baixo, bem inferior à média do mercado e de tabelas como a Fipe. Duas coisas podem justificar a "camaradagem" do vendedor:

A primeira é que o carro sofreu um acidente grave, teve "perda total", foi arrematado no leilão por uma oficina sem escrúpulos, passou por reparos que dão apenas para o gasto e foi colocado à venda por uma loja ainda mais desonesta. A segunda possibilidade é a de que o modelo anunciado não é o da foto que aparece no site. Por isso, nada de depositar um sinal ou qualquer quantia antes de dar uma olhada — e uma volta — no automóvel.

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Também não custa nada se certificar de que o carro não é roubado, leiloado, está penhorado ou sofreu baixa pelo Detran. Para isso, basta uma consulta do documento junto ao órgão de trânsito, aliada a uma pesquisa pela reputação da revendedora na internet.

Agora, digamos que o leitor escapou de todas essas frias e está perante um verdadeiro exemplar de bom negócio. Encontrou um carango de segunda mão que é genuíno, nunca foi roubado ou batido, e ainda por cima conta com apenas 20 mil quilômetros rodados. Aí há um último obstáculo, que é o "mito da quilometragem baixa".

O termo fica por conta do perito em vistoria veicular da Procemax, Matheus de Almeida, que explica que mais importante do que a distância percorrida são as horas de funcionamento do veículo. Ou seja, o tipo de uso que se faz é determinante. Um carro que é usado principalmente na estrada terá uma quilometragem mais alta, mas um desgaste muito menor do que um veículo que roda na cidade.

Então não fique deslumbrado se der de cara com uma quilometragem baixa no painel, porque isso não é tudo. Mais uma vez, cheque o histórico do veículo e confira se ele recebeu as devidas revisões e trocas de óleo. E então, finalmente, pode fechar o negócio e dormir tranquilo.

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