A Brigada Militar vai intensificar suas barreiras móveis para revistar taxistas e passageiros, sobretudo em vias de acesso a locais considerados perigosos de Porto Alegre. A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira (1º) durante reunião do comandante do policiamento da capital, tenente-coronel João Diniz Godoi, com o presidente do Sindicato dos Taxistas, Luiz Nozari.
O objetivo é dar segurança ao trabalho da categoria, preocupada com o assassinato de três motoristas na madrugada de sábado (30). Todas as vítimas foram mortas a tiros, disparados pela mesma arma de calibre 22, e tiveram seus bens levados.
Os taxistas, por sua vez, serão orientados pelo sindicato a registrarem ocorrência sempre que forem assaltados, para que a polícia possa elaborar mapas mais precisos das zonas de maior criminalidade na cidade.
Taxistas fazem carreata após morte de colegas em Porto Alegre
Dois dias antes desses assassinatos, outros dois taxistas foram mortos em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. A arma usada nos crimes a mesma, um revólver calibre 22. O delegado Ranolfo Vieira Júnior, chefe da Polícia Civil, não acredita em ligações entre os casos das duas cidades.
— A perícia já nos disse. Embora seja de calibre 22, não são do cano da arma de Porto Alegre.
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