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Após mortes, escolas suspendem aulas por fortes chuvas em PE

Segundo Agência Pernambucana de Águas e Clima, chuvas devem continuar nesta segunda-feira (17), com pancadas pontuais ao longo do dia

Cidades|Fabíola Perez, do R7

Alagamento em Olinda: nove pessoas morreram em função das chuvas
Alagamento em Olinda: nove pessoas morreram em função das chuvas Alagamento em Olinda: nove pessoas morreram em função das chuvas

As escolas da rede municipal de Recife, capital de Pernambuco, estão com as aulas suspensas na manhã desta segunda-feira (17) em função das fortes chuvas que atingem o estado. A previsão é de que as aulas não ocorram durante todo o período da manhã, mas o cancelamento pode se estender também para o período da tarde.

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As instituições da rede estadual também tiveram as aulas suspensas durante toda a segunda-feira por conta do volume de chuvas. De acordo com a Secretaria de Educação de Recife, a decisão foi tomada após as fortes chuvas terem atingido a capital.

A pasta informou ainda que a suspensão das aulas ocorre para que os pais tenham mais segurança no deslocamento entre as casas e as escolas. Ainda que as chuvas tenham perdido intensidade, a volta para casa ainda é considerada difícil por pais e educadores. 

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De acordo com a APAC (Agência Pernambucana de Águas e Clima), a maior precipitação ocorreu entre os dias 13 e 14, em Recife, com 213 milimetros de chuva. A média mensal para o estado, segundo o órgão, é 378. 

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Nesta segunda-feira, as chuvas devem continuar ao longo do dia, porém, com pancadas em determinados momentos. A agência informou também que o solo está saturado e qualquer chuva forte poderá causar estragos ainda maiores. Por isso, espera-se que ocorram pancadas durante o dia. 

Mortes

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Após mais de 60 horas de buscas, o Corpo de Bombeiros encontrou os corpos dos dois irmãos que tiveram a casa soterrada e estavam desaparecidos desde a última quinta-feira (13), por conta do deslizamento de uma barreira no Grande Recife.

Após mais de 60 horas de buscas, o Corpo de Bombeiros encontrou os corpos dos dois irmãos que tiveram a casa soterrada e estavam desaparecidos desde a última quinta-feira (13), por conta do deslizamento de uma barreira no Grande Recife.

No domingo, contudo, a chuva voltou a ganhar força. "Choveu o esperado para 15 dias desde quinta-feira. E a previsão é que a chuva continue. Por isso, já temos mais de 100 famílias desabrigadas, além da previsão de novos deslizamentos", lamentou o prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira.

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Ele lembrou que a prefeitura decretou estado de emergência e está arrecadando donativos para ajudar essas famílias. O prefeito ainda vai tentar uma agenda com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, para que ele tente, junto ao Governo Federal, liberar os recursos de um projeto de melhoria para as barreiras de Camaragibe, orçado em R$ 26 milhões, que desde 2017 está sob análise do então Ministério das Cidades (hoje, Ministério do Desenvolvimento Regional).

Segundo o Corpo de Bombeiros, nenhum outro acidente com vítimas foi registrado no Grande Recife. Porém, um jovem que foi arrastado pelo Rio Tejipió na última quinta-feira segue desaparecido.

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